O porta-voz da Arquidiocese de Xalapa (México), Pe. José Manuel Suazo Reyes, condenou as pichações pró-aborto e anticlericais realizadas, em 1º de junho, em algumas igrejas da cidade e informou que a promotoria de Veracruz já tem os vídeos do vandalismo.

"Lamentamos realmente essa ação de vandalismo que ofende e magoa nossos paroquianos pois ataca um espaço sagrado e só leva à decomposição social", indica uma declaração com a assinatura do Pe. Suazo, publicada em 2 de junho.

O meio de comunicação católico independente Catolin informou que se desconhece as razões para as pichações e que as igrejas que amanheceram com slogans abortistas e anticlericais em Xalapa são a paróquia do Sagrado Coração, a paróquia de São Isidro Lavrador, a reitoria de Santiago Apóstolo, a paróquia de São José e a capela de Nossa Senhora de Fátima. O seminário menor e o convento conhecido como "La Casa Azul" também foram atacados.

Nas paredes dos templos, escreveram frases como: "Tirem seus terços dos nossos ovários", "será lei", "fique com raiva irmã", "feminicídios nunca mais", "o aborto será legal", "pedófilos", "assassinos pedófilos", "Fogo à Igreja abusadora", "não à obediência”.

“Aqueles que realizaram essa ação criminosa o fizeram durante a madrugada, aproveitando a escuridão e com o rosto coberto. Com isso, manifestam uma atitude de ódio contra a Igreja Católica, que abertamente e à luz do dia sempre manifestou uma mensagem a favor da vida em todas as suas etapas”, indicou o sacerdote.

O porta-voz também informou que colocaram à disposição da promotoria os vídeos dos ataques onde “aparecem algumas mulheres escrevendo mensagens parecidas às que foram feitas em manifestações feministas radicais”.

“Condenamos todas essas expressões próprias da cultura de morte; também lamentamos que se altere a tranquilidade e a paz social e que a reação, diante destes crimes por parte daqueles que devem guardar a ordem, seja de uma certa indiferença como se nada estivesse acontecendo”, continuou.

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Finalmente, o sacerdote enfatizou que “a vida humana deve ser respeitada em todo o arco da existência; teremos paz na medida que cuidarmos de toda vida humana, especialmente a das pessoas mais vulneráveis, como são os bebês no ventre materno”.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

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