Em suas redes sociais, a Conferência Episcopal Colombiana (CEC) saudou a libertação de vários reféns em uma área de fronteira com a Venezuela no domingo, 14 de junho, depois de terem sido sequestrados pela guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN).

"O Episcopado colombiano vê com esperança para o povo colombiano as recentes libertações de 5 sequestrados pelo ELN, em Arauca e Catatumbo", indicou a CEC em uma mensagem no Twitter, em 14 de junho.

Segundo os meios de comunicação, na verdade foram libertadas seis pessoas: dois policiais e quatro civis.

"Em Catatumbo, foram entregues à Defensoria do Povo, ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha e à Igreja Católica os auxiliares de polícia Jhon Carlos Torres e Dayan Camilo Flórez, sequestrados pelo ELN desde 31 de março. Também entregaram Besley Navarro, que estava há 4 meses em poder do ELN”, informou a Defensoria do Povo através do Twitter.

Por sua vez, a CEC escreveu: “Compartilhamos a alegria das famílias de Pedro Pérez e Óscar Rodríguez, libertados em 12 de junho; e de Besley Navarro, Dayan Flórez e Jhon Torres, entregues hoje pelo ELN”.

 

Em sua breve mensagem, os bispos colombianos acrescentaram que a Igreja continuará "clamando pela libertação de todos os sequestrados" e acrescentaram que as ações humanitárias devem continuar "abrindo caminho para a reconciliação e a paz".

"Rezamos por aqueles que continuam sequestrados e por seus entes queridos", concluíram.

 

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Em fevereiro de 2017, durante o Governo de Juan Manuel Santos, foram estabelecidos diálogos de paz com o ELN. No entanto, em 2018, após o término do primeiro período de cessar-fogo, o grupo guerrilheiro realizou várias ações militares.

Em janeiro de 2019, o ELN realizou um atentado contra uma escola de cadetes da polícia, matando 22 deles e deixando mais de 80 feridos.

A libertação de todos os sequestrados e a suspensão de suas atividades criminosas são as condições impostas desde o início pelo Governo de Iván Duque Marques, atual presidente da Colômbia, para a retomada do diálogo com a guerrilha.

Em março de 2020, o ELN anunciou um cessar-fogo unilateral diante da emergência do coronavírus COVID-19.

O ELN é reconhecido como a última guerrilha na Colômbia após o acordo de paz que levou ao desarmamento das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), agora um partido político com o nome de Força Alternativa Revolucionária Comum.

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