Pintura de São João Paulo II de Mahto Hogue (2009) - Bispos poloneses que comemoram 100 anos de nascimento de SJPII (2020) / Crédito: / Crédito: Mahto Hogue (CC BY-SA 4.0) e Conferência Episcopal Polonesa

Nos dias 14 e 15 de junho, os bispos da Polônia comemoraram o centenário do nascimento de Karol Wojtyla, que mais tarde se tornou São João Paulo II; primeiro no santuário papal de Cracóvia e depois em sua cidade natal, Wadowice, e no santuário de Kalwaria Zebrzydowska.

Na segunda-feira, a Sala de Imprensa da Conferência Episcopal Polonesa informou que no domingo 14, os bispos celebraram uma Eucaristia solene no Santuário de São João Paulo II (Cracóvia), construído no local onde ficavam as pedreiras onde Karol Wojtyła trabalhou durante Guerra.

 

O Arcebispo Emérito de Cracóvia, Cardeal Stanislaw Dziwisz, secretário pessoal do Papa João Paulo II por mais de 40 anos, disse em sua homilia que “João Paulo II, o bispo de Roma, é para nós um belo e forte sinal do ministério pastoral do bispo na igreja”.

Após a Missa, os bispos e o Núncio na Polônia, Dom Salvatore Pennacchio, ouviram um concerto com obras de Mozart, Bach, Händel e Pergolesi.

Na segunda-feira, 15 de junho, os bispos confiaram a Igreja na Polônia a Nossa Senhora do Calvário, no Santuário dos Padres Bernardinos, em Kalwaria Zebrzydowska, um local para o qual Karol Wojtyła fez inúmeras peregrinações durante sua vida. Foi lá que seu pai o levou pela primeira vez, após a morte de sua mãe.

Desde então, este santuário tornou-se um local de visita permanente para Karol Wojtyła como futuro bispo, cardeal e Papa, afirma a Conferência Episcopal.

 

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Mais tarde, os bispos celebraram a Missa na Basílica da Apresentação da Bem-Aventurada Virgem Maria, em Wadowice, onde Karol Wojtyla foi batizado em 20 de junho de 1920.

"São João Paulo II foi um grande presente de Deus para a Polônia, a Europa, o mundo e a Igreja" e "uma consciência para o mundo", disse em sua homilia o Arcebispo de Poznań e presidente dos bispos poloneses, Dom Stanisław Gądecki.

“Porque por trás de todas as palavras e ações do Papa estava sua santidade pessoal. O Santo Padre ensinou a viver e viveu como ensinou. Não só falou sobre a oração, mas realmente rezou. Ele não pediu apenas para amar a todos, mas amou a todos, e isso se viu em todas as palavras que disse e em todos os gestos que fez. Ele não repetiu mecanicamente as palavras de Cristo sobre o perdão, mas perdoou aqueles que tentaram contra sua vida", enfatizou o presidente da Conferência Episcopal Polonesa.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

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