O Arcebispo de Dublin (Irlanda), Dom Diarmuid Martin, criticou o limite de 50 pessoas estabelecido pelo governo para a celebração das Missas diante da ameaça da COVID-19, porque não há distinção entre pequenas capelas e catedrais ou basílicas.

"O novo procedimento na Irlanda do Norte é que o número seja calculado com base na proporcionalidade ao tamanho de cada Igreja, enquanto na República da Irlanda ainda há um limite geral de 50 pessoas", disse Dom Martin, em 2 de julho.

O Prelado disse que "esse limite tem funcionado, embora com alguma dificuldade, nas Missas de segunda a sexta-feira desde 29 de junho".

"Os sacerdotes de todo o país estão preocupados com o fato de que, para a Missa de domingo, mesmo com várias missas, o limite de 50 pessoas para cada celebração significaria rejeitar muitas pessoas ou fazê-las ficar de fora, onde o distanciamento social é mais problemático", acrescentou.

Nesse contexto, Dom Martin indica que "as igrejas em toda a República da Irlanda ainda estão aguardando informações sobre o protocolo anunciado entre o Governo e as organizações religiosas sobre os números de pessoas que podem participar de serviços religiosos, especialmente em grandes edifícios".

Em 30 de junho, o Arcebispo disse que o máximo de 50 pessoas inclui todos os presentes, incluindo celebrantes, cantores, leitores, ministros da Eucaristia.

Do mesmo modo, afirmou que estava "ciente da dificuldade que isso implica nas grandes igrejas" e foi por isso que resolveu divulgar a sua preocupação.

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“Foram feitos contatos para abordar estes problemas, mas ainda não se tomou nenhuma decisão”, acrescentou.

Finalmente, Dom Martin deixou "claro que qualquer desrespeito a esse limite de 50 pessoas ou o não cumprimento das regras de distanciamento social poderia prejudicar a possibilidade de mudança"

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

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