A plataforma internacional CitizenGO expressou sua satisfação com o fracasso da tentativa nas Nações Unidas de pressionar neste ano os países membros para que garantam a legalização do aborto até 2030, sob a desculpa da pandemia de coronavírus COVID-19.

Em um e-mail enviado à ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, Luis Losada Pescador, diretor de campanhas da plataforma CitizenGO, que coletou mais de meio milhão de assinaturas para exigir a cessação das pressões nas Nações Unidas, disse que “a mesa da Comissão de População e Desenvolvimento teve que retirar o polêmico parágrafo relativo ao compromisso dos estados para garantir o aborto em 2030. E o fez por falta de consenso”.

"Tanto os Estados Unidos como o Grupo Africano expressaram publicamente suas críticas a este parágrafo controverso que significaria o direito ao aborto na legislação nacional", assinalou Losada Pescador.

"A Comissão de População e Desenvolvimento estava estendendo o tempo para tentar chegar a um consenso, mas fracassou. E o fracasso deles é a nossa vitória, a vitória do direito à vida! Parabéns”, acrescentou.

O Diretor de campanhas de CitizenGO lembrou que "em 29 de março estava marcada a 53ª sessão da Comissão de População e Desenvolvimento".

"Devido ao coronavírus, a reunião física foi suspensa e uma reunião virtual foi adiada em 29 de maio". Naquele dia, indicou, o esboço apresentado "continha o parágrafo polêmico de garantir o aborto em 2030, assim vários países mostraram suas críticas".

"Como não houve consenso nessa reunião virtual, a mesa convocou novamente para segunda-feira, 15 de junho. O resultado foi o mesmo: ausência de consenso", afirmou.

"Portanto, a mesa estabeleceu um novo prazo até 22 de junho, realizando enquanto isso, reuniões bilaterais para tentar convencer os estados pró-vida. Em outras palavras, pressão e ingerência ideológica. Ainda assim voltaram a fracassar. E a mesa voltou a estabelecer um novo prazo até a sexta-feira passada”, disse Losada Pescador.

Finalmente, nesta segunda-feira, 6 de julho, "a mesa da Comissão de População e Desenvolvimento decidiu jogar a toalha e renunciar a um texto de consenso".

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"Definitivamente, o aborto não foi aprovado na ONU", comemorou.

Losada Pescador assegurou que "o que experimentamos nesta semana foi uma guerra total entre a vida e a morte, entre as pressões da ONU e a firmeza dos estados pró-vida".

“Pudemos participar dessa batalha com a nossa campanha. Nós escrevemos e-mails, assinamos a petição, enviamos tweets, fizemos lobby. E, graças a Deus, o direito à vida venceu. A agenda de morte e do aborto não avançou”, afirmou.

A campanha CitizenGO, que foi censurada no Facebook devido a supostos verificadores de dados financiados pelo bilionário promotor deo aborto George Soros, reuniu desde 6 de junho deste ano mais de 526 mil assinaturas contra o aborto e a favor da vida.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

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