O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Ricardo Hoepers, declarou que recente notícia de que a instituição assinou um pacto com entidades pró-aborto “é uma afronta”.

“Diante da notícia que a CNBB fez um pacto com entidade pró-aborto, digo o seguinte: Isso é uma afronta a toda Pastoral Familiar do Brasil! Quem escreveu ignora completamente as prioridades pastorais da Igreja Católica e sua organização. Sim, ignorante na escrita, mas, maldoso na proposição. Pura maldade contra a Igreja Católica e contra a CNBB”, afirmou o também bispo de Rio Grande (RS).

A notícia em questão se refere ao Pacto pela Vida e pelo Brasil, assinado em abril pela CNBB, juntamente com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Comissão Arns, a Academia Brasileira de Ciências, a Associação Brasileira de Imprensa e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, no contexto da pandemia de Covid-19.

O documento afirma que “o Brasil vive uma grave crise – sanitária, econômica, social e política – exigindo de todos, especialmente de governantes e representantes do povo, o exercício de uma cidadania guiada pelos princípios da solidariedade e da dignidade humana, assentada no diálogo maduro, corresponsável, na busca de soluções conjuntas para o bem comum, particularmente dos mais pobres e vulneráveis”.

“O momento que estamos enfrentando clama pela união de toda a sociedade brasileira, para a qual nos dirigimos aqui. O desafio é imenso: a humanidade está sendo colocada à prova. A vida humana está em risco”, afirma o Pacto.

Frente a recente notícia de que este pacto foi assinado pelos Bispos com entidades abortistas, Dom Ricardo Hoepers indicou que esta “tem um só e único objetivo: caluniar a CNBB para fazer desacreditar a sua missão profética em defesa de um país mais justo, fraterno e solidário”.

“É inegável todo o histórico de defesa da vida e contra o aborto que se manifesta em todas as notas oficiais emitidas com coragem e veemência pelos Bispos do Brasil”, ressaltou o Prelado, citando, por exemplo, a “presença nos debates e nas audiências públicas”, bem como a promoção da Semana Nacional da Vida, “que acontece em todas as dioceses do Brasil”, a partir de 1º de outubro, culminando com o Dia do Nascituro, em 8 de outubro.

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Nesse sentido, o presidente da Comissão para a Vida e a Família assinalou que “só quem tem muita raiva, ódio ou mágoa, mal resolvidos dentro de si, para criar uma confusão mediática com essa notícia maldosa e fora de contexto, levantando falso testemunho com a imagem de Dom Walmor [Oliveira de Azevedo], presidente da CNBB, e da ação pastoral da Igreja Católica”.

“Espero que todos os cristãos católicos se inteirem corretamente sobre o Pacto da Vida e o leiam na íntegra. Como CNBB, a Comissão Vida e Família continuará sempre incansável na defesa da vida desde a concepção até seu fim natural”, concluiu.

Para ler o Pacto pela Vida e pelo Brasil, acesse AQUI.

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