Nesta quarta-feira, 9 de setembro, o Papa Francisco pronunciou uma catequese sobre o amor na Audiência Geral, e, para sustentar seu argumento, revelou que antes do início da Audiência, no pátio de São Dâmaso, no Vaticano, encontrou-se com uma família com um filho com deficiência.

“Hoje, à entrada, um casal disse-me: ‘reze por nós porque temos um filho deficiente’. Perguntei: ‘quantos anos tem? - muitos – e o que fazeis? - nós acompanhamo-lo, ajudamo-lo’. Uma vida inteira dos pais para aquele filho deficiente. Isto é amor”, destacou o Santo Padre.

O Pontífice aproveitou esta anedota para explicar a necessidade de sólidas relações sociais, culturais, econômicas e políticas que permitam a construção de uma "civilização do amor". “Sem esta inspiração, a cultura do egoísmo, da indiferença, do descarte, prevalece, ou seja, descartar aquilo de que eu não gosto, o que eu não posso amar ou aqueles que na minha opinião são inúteis na sociedade”.

Além disso, destacou que esta civilização do amor “é o oposto de guerras, divisões, invejas, até das guerras em família. O amor inclusivo é social, é familiar, é político: o amor permeia tudo!”.

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