Lima, 19 de set de 2020 às 06:00
Aos 60 anos, o sacerdote da Ordem de São Camilo, Pe. Mateo Bautista García, indicou que se sente muito feliz por continuar doando sangue para ajudar a salvar vidas de pequenos com doenças graves e convidou os cidadãos a realizar este ato que nasce “de um coração samaritano”.
Pe. Bautista é um sacerdote espanhol que desde os 18 anos doa sangue três vezes ao ano em todos os países nos quais viveu como missionário.
Créditos: INSN San Borja
Neste ano, apesar da pandemia, o sacerdote não deixou de realizar esta doação voluntária e nesta ocasião, que é a número 138 em que realiza este ato de caridade, decidiu ajudar os pequenos pacientes do Instituto Nacional de Saúde da Criança (INSN), localizado no distrito de San Borja, em Lima (Peru).
Pe. Bautista indicou a TV Peru que se sente “muito feliz e satisfeito por poder fazer esta doação de sangue voluntária” e assinalou que a cultura da doação nasce de um “coração samaritano”.
“A cultura da doação voluntária tem que nascer de um coração samaritano, de um coração que anteponha a necessidade dos demais”, acrescentou.
Créditos: INSN San Borja
O sacerdote ressaltou que não se fabrica sangue, mas que “é preciso doá-lo e é preciso bombeá-lo de um coração generoso e solidário”.
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“Esta doação 138 é um convite para que todos sejamos doadores voluntários de sangue. Porque, se todos os que pudermos doar sangue no Peru doamos uma ou duas vezes por ano, o Peru vai ter sangue abundante e bem analisado para todos ”, acrescentou.
Créditos: INSN San Borja
A Diretora Geral do INSN, Zulema Tomas Gonzalez, agradeceu ao sacerdote por seu ato solidário e exortou os cidadãos a doar sangue para ajudar as crianças que sofrem de doenças como leucemia, malformações congênitas, cardiopatias, grandes queimaduras, que diariamente requerem transfusões.
Tomas Gonzalez indicou que diariamente são requeridas 20 unidades de sangue e 10 unidades de plaquetas como mínimo para as crianças do INSN, onde os pacientes com leucemia e aplasia medular são os que mais precisam durante seu tratamento.
“A doação voluntária de sangue de uma pessoa vai permitir salvar a vida de três crianças”, sublinhou.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) assinala que os voluntários que desejam doar sangue podem fazê-lo a cada quatro meses, período indicado para manter a saúde do doador.
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