Roma, 21 de set de 2020 às 10:00
Diversos testemunhos históricos mostram que o querido Padre Pio de Pietrelcina, cuja festa se celebra no dia 23 de setembro, tinha o dom da xenoglossia, ou seja, era capaz de falar e escrever idiomas que não sabia.
O site PadrePio.it lembra o que foi dito pelo diretor espiritual do santo sacerdote, Pe. Agostino da San Marco in Lamis, que em 1912 indicou que o Santo dos estigmas "não sabe nem grego nem francês".
Em fevereiro desse ano e depois de receber cartas no segundo idioma, o sacerdote perguntou ao Padre Pio: “Quem te ensinou francês?”, ao que o santo respondeu: “à sua pergunta sobre o francês, respondo com Jeremias… nescio loqui”(Ah, não sei falar).
No dia 20 de setembro desse mesmo ano, o Padre Pio disse ao Padre Agostino o seguinte: “Os personagens celestes não param de me visitar e de me fazer sentir a emoção dos beatos. E se a missão do nosso anjo da guarda é grande, a minha é maior, tendo que atuar como professor para explicar outras línguas”.
Em seu diário, Padre Agostino também explicou que em 1911 o Padre Pio escreveu uma resposta a um cartão postal no francês correto, sem erros de grafia.
No livro "Ditos e anedotas do Padre Pio", o Pe. Constantino Capobianco escreveu que o irmão de Ângela Serritelli, que morava nos Estados Unidos, levou sua filha a San Giovanni Rotondo para receber a comunhão das mãos do santo sacerdote. A menina não falava italiano e o Padre Pio não falava inglês, por isso, uma mulher chamada Maria Pyle lhe acompanhou.
"Padre, acompanhei a neta de Angelina para que se confesse", disse a mulher. “Está bem”, disse o Padre Pio, ao que a mulher respondeu: “Padre, estou aqui para ajudá-la porque a menina não entende italiano”, ao que o santo respondeu: “Maria, pode ir porque estas são coisas que veremos ela e eu”.
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Após a confissão, a menina explicou que Padre Pio falou com ela em inglês e por isso puderam se entender.
Padre Agostino recorda em seu Diário que em 21 de janeiro de 1945 lhe contaram que “em 1940 ou 1941 veio com o Pe. Pio um sacerdote suíço que falou em italiano com o Padre. Antes de partir, o sacerdote encomendou a ele uma mulher doente e o Padre respondeu em alemão: ‘ich werde sie an die gottliche Barmherzigkeit’ (confio-a à Divina Misericórdia). O sacerdote ficou maravilhado com o acontecimento e contou à pessoa que o hospedava”.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
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