A HAIA, 22 de set de 2005 às 13:50
O Governo dos Países Baixos procuraria agora que os bebês nascidos com doneças incuráveis, sejam legalmente assassinados através da eufemística “morte assistida” ou eutanásia.
Atualmente, a eutanásia de bebês está penalizada, contudo, um grupo de pediatras do hospital de Groningen publicou recentemente que médicos holandeses praticaram durante os últimos sete anos a eutanásia a 22 bebês com espinha bífida sem que os casos tenham sido perseguidos pela justiça.
Segundo o jornal vespertino Handelsblad, os pediatras do Hospital Universitário de Groningen lançaram a princípios de
Se entrasse em vigor a aplicação deste protocolo, se eliminaria a possibilidade de que os médicos que pratiquem uma eutanásia a um recém-nascido, possam ser acusados de assassinato.
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A atual lei holandesa de eutanásia, não estipula a possibilidade de que os recém-nascidos sejam receptores da chamada “morte assistida”, já que exige, entre outras condições, que seja o paciente quem a solicite pessoal e reiteradamente. A eutanásia só é possível como procedimento legal em pessoas maiores de 16, e em casos excepcionais em maiores de 12 anos. O ano passado se registraram 1886 casos de eutanásia na Holanda.
De
Os médicos holandeses querem que o protocolo sirva de marco para praticar a eutanásia a bebês que padeçam uma enfermidade “insuportável” e incurável; com a consulta de um segundo médico e o consentimento dos pais.
Entretanto, para o Presidente da Câmara Federal de Médicos, Jörg-Dietrich Hoppe, esta tentativa “comprova a ‘teoria da ruptura do dique’. Aqui não se trata de uma decisão que obedece à compaixão, senão principalmente a aspectos materiais”.