REDAÇÃO CENTRAL, 16 de out de 2020 às 10:44
Recentemente, viralizou nas redes sociais um vídeo que mostra um jovem frade dominicano contando a descoberta das relíquias de três santos dominicanos muito famosos dentro do crucifixo de seu terço.
No vídeo, publicado originalmente em 7 de agosto de 2018 no Twitter, mas que se tornou viral nos últimos dias, um frade dominicano conta como obteve o crucifixo de seu terço e como percebeu que continha essas três valiosas relíquias.
I can’t get over this! Watch the video and you’ll see what had me screaming. pic.twitter.com/m9cB8BBlHd
— Matt Fradd (@mattfradd) August 7, 2018
O religioso disse que encontrou o crucifixo "em uma caixa de peças de troca para terços". Explicou que "essas coisas existem na Ordem dos Pregadores", à qual ele pertence, e disse que colocou o crucifixo em seu terço e, desde então, começou a usá-lo.
“Decidi que seria bom ter um lindo crucifixo como este. Usei por muitos meses e, um dia, caiu no chão", assinalou.
Para surpresa do jovem frade, o crucifixo se abriu com o impacto no chão, qualidade que pareceu ser de seu agrado. "Eu pensei: 'Ei, ganhei um crucifixo que abre'", disse.
No entanto, o crucifixo não só podia ser aberto, mas dentro dele encontrou três “relíquias de primeira classe de São Domingos, Santo Tomás de Aquino e São Vicente Ferrer. Fiz uma documentação para elas”, assinalou.
No vídeo, o frade pode ser visto abrindo o crucifixo e mostrando aos espectadores as três relíquias com inscrições dos santos dominicanos que gozam de amplo reconhecimento na Igreja Católica.
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Lê-se o nome de São Domingos de Gusmão (1170-1221), fundador da Ordem dos Pregadores (Dominicanos). Além disso, é conhecido por ser aquele a quem a Virgem Maria deu o Santo Rosário, ensinou-o a rezar e o encorajou a difundir sua devoção.
Também se pode ler o nome de Santo Tomás de Aquino (1225-1274), sacerdote dominicano reconhecido como doutor da Igreja Católica; e São Vicente Ferrer (1350-1419), sacerdote dominicano conhecido por alcançar grandes frutos espirituais durante suas pregações em massa na Europa.
Para dar credibilidade ao achado, o religioso abriu a parte posterior do crucifixo e mostrou um selo de cera vermelha. “No verso você pode encontrar um selo de cera indicando a autenticidade disso. Então, é incrível”, concluiu.
Desde antes da era cristã esse tipo de selo representava a validade de documentos emitidos por pessoas ilustres; ao longo do tempo, essa prática também foi adotada pela Igreja Católica.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Natalia Zimbrão.
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— ACI Digital (@acidigital) June 19, 2020