SÃO PAULO, 3 de nov de 2020 às 11:30
O pároco da Catedral de São Sebastião, em Ribeirão Preto (SP), Padre Francisco Jaber Zanardo Moussa, criticou a invasão ao templo para a realização de fotografias que “distorcendo o verdadeiro sentido e a sacralidade da união matrimonial e da família”.
As fotografias de mulheres vestidas de noiva deitadas no piso em frente ao altar com um homem são, de acordo com o site ‘Acidade ON’, de artistas do coletivo Pippas e fazem parte de uma performance intitulada “Até que a vida nos separe”.
Em uma página de Facebook do coletivo pipas, na qual só foram publicadas até o momento as fotos deste ensaio, afirmam que esta “performance representa, através de seis mulheres vestidas de noiva , o ciclo da violência doméstica: aumento da tensão, ato de violência, que pode culminar na morte e arrependimento do agressor”.
Em uma nota publicada no Facebook da Catedral, Pe. Francisco Moussa declarou que “a Igreja também respeita a liberdade de expressão e as manifestações da arte”. Entretanto, informou que na semana passada, “um grupo de artistas da cidade Ribeirão Preto, entrou no interior da Catedral e fez algumas fotos distorcendo o verdadeiro sentido e a sacralidade da união matrimonial e da família”.
Segundo o pároco, “esses artistas não tiveram e nem se quer pediram a autorização da igreja ou do seu responsável” para a realização destas fotos.
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Além disso, o sacerdote afirmou o repúdio a “qualquer ato de violência ou opressão contra a mulher e a família” e assinalou que “a Igreja está sempre a favor da vida e do amor e tem o Sacramento do Matrimônio como um tesouro sagrado, um ambiente fecundo de liberdade e vocação ao amor”.
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— ACI Digital (@acidigital) November 3, 2020