Vaticano, 4 de nov de 2020 às 10:00
Nos momentos difíceis e de dor, mantenhamos a confiança em Deus, é o convite feito pelo Papa Francisco, lembrando que "toda lágrima se seca" no mistério da Cruz.
“Em nossas orações, somos convidados a permanecer abertos à esperança e firmes na confiança em Deus. A nossa história, embora muitas vezes marcada pela dor, pelas incertezas, pelos momentos de crise, é uma história de salvação. Em Jesus acaba todo o nosso desterro, e toda lágrima se seca, no mistério da sua Cruz, da morte transformada em vida, como o grão de trigo que se rompe na terra e se torna espiga”, assinalou o Papa no prefácio do livro “O poder da confiança. Os 10 passos para vencer os medos e desenvolver a autoestima”, escrito em italiano pelo psicólogo Salvo Noè.
Nessas páginas introdutórias, o Santo Padre também destacou que “a meditação dos benefícios do Senhor deve nos levar a trabalhar pelo bem e a transformar o mundo” e a não nos desesperar “quando as dificuldades surgirem novamente”.
Além disso, o Santo Padre reconheceu que no campo da fé “também nos encontramos muitas vezes com uma vida sombria, dura, difícil, uma semeadura com lágrimas, mas certos de que a luz de Cristo nos dá, no final, realmente, a grande colheita”.
Por isso, o Papa exortou-nos a não esquecer, inclusive nas noites escuras, “que a luz está aí, que Deus já está no meio da nossa vida e que podemos semear com grande confiança que o 'sim' de Deus é mais forte do que todos nós".
“É importante não perder esta memória da presença de Deus na nossa vida, esta alegria profunda de que Deus entrou na nossa vida, libertando-nos: é a gratidão pela descoberta de Jesus Cristo, que veio até nós. E esta gratidão se transforma em esperança, é a estrela da esperança que nos dá confiança, é a luz, porque precisamente as dores da semeadura são o início de uma nova vida, da grande e definitiva alegria de Deus”, advertiu.
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Por último, o Santo Padre recordou que “desde as revelações do Antigo Testamento às palavras de Jesus, Deus sempre se mostrou como um Pai cheio de amor, de ternura, um Pai cheio de bondade e misericórdia” e acrescentou que “este é o um sinal do grande amor e confiança que Deus tem em nós e esta consciência ajuda-nos a ser pessoas responsáveis em todas as nossas ações”.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
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— ACI Digital (@acidigital) November 4, 2020