BARCELONA, 9 de nov de 2020 às 10:30

O jovem Joan Roig Diggle foi beatificado na Basílica da Sagrada Família, em uma cerimônia presidida pelo Cardeal Juan José Omella, Arcebispo de Barcelona e presidente da Conferência Episcopal Espanhola.

A celebração foi concelebrada pelo Núncio Apostólico na Espanha, Dom Bernardito Auza e pelo Arcebispo Emérito de Barcelona, ​​Cardeal Lluís Martínez Sistach e alguns parentes deste jovem de 19 anos que morreu mártir por sua fé.

Esta beatificação coincide com o décimo aniversário da consagração da Basílica da Sagrada Família pelo Papa Emérito Bento XVI, um importante aniversário que também foi recordado nesta cerimônia.

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Joan Roig Diggle foi um jovem leigo que morreu com 19 anos no início da Guerra Civil espanhola. Nasceu em Barcelona em 1917 em uma família catalã inglesa.

Sua educação começou nos Irmãos de La Salle e continuou nos Escolápios em Barcelona. Depois que sua família sofreu uma crise econômica, tiveram que se mudar para a área de Masnou, em Barcelona (Espanha), o que foi uma grande mudança para Joan Roig. Lá, ingressou na Federação de Jovens Cristãos da Catalunha.

Participou das tarefas da Federação, e foi nomeado vice-presidente do Conselho do Condado da Federação de Maresme.

Segundo informa a Arquidiocese de Barcelona, ​​Joan Roig era um líder nato que devia ser eliminado "a todo custo". Um dos seus biógrafos assinalou que "a única razão pela qual o mataram foi porque ele era católico", e "morreu porque não tinha medo de defender a Cristo".

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Na noite de 11 de setembro de 1936, alguns milicianos bateram na porta da casa de Joan Roig. Ciente do que ia acontecer, consumiu as hóstias consagradas e despediu-se da mãe em inglês dizendo “God is with me”, ou seja, “Deus está comigo”.

Joan Roig Diggle foi assassinado com cinco tiros direcionados ao coração e um na nuca. As últimas palavras que saíram de seus lábios foram: "Que Deus os perdoe como eu os perdoo".

Atualmente está sepultado em uma capela lateral da paróquia de São Pedro em El Masnou, Barcelona (Espanha).

A cerimônia de beatificação foi realizada respeitando as medidas de segurança e capacidade determinadas para prevenir a disseminação da COVID-19.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

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