VATICANO, 2 de dez de 2020 às 09:08
No Dia Internacional para a Abolição da Escravatura que se comemora nesta quarta-feira, 2 de dezembro, o Papa Francisco condenou a escravidão da pessoa humana que “admite a possibilidade de a tratar como um objeto, de espezinhar a sua dignidade”.
O Dia Internacional para a Abolição da Escravatura, promovido pelas Nações Unidas, é celebrado todos os anos em 2 de dezembro em comemoração à Convenção para a Repressão ao Tráfico de Pessoas e do Lenocídio, aprovada em 1949.
Entre as novas formas de escravidão estão o trabalho forçado, o tráfico de pessoas, o casamento infantil, o trabalho infantil, entre outros.
Em mensagem enviada através de sua conta no Twitter @Pontifex_pt, o Santo Padre denunciou que “hoje como ontem, na raiz da escravidão está uma concepção da pessoa humana que admite a possibilidade de a tratar como um objeto, de espezinhar a sua dignidade” e acrescentou que “a escravidão é a nossa ‘in-dignidade’, porque retira a dignidade a todos nós”.
Hoje como ontem, na raiz da escravidão está uma concepção da pessoa humana que admite a possibilidade de a tratar como um objeto, de espezinhar a sua dignidade. A escravidão é a nossa "in-dignidade", porque retira a dignidade a todos nós.
— Papa Francisco (@Pontifex_pt) December 2, 2020
Em numerosas ocasiões, o Papa Francisco denunciou a escravidão em suas várias formas, como o trabalho forçado, a prostituição, o tráfico de órgãos, o tráfico de drogas, e pediu a erradicação do tráfico de pessoas, que é uma praga para a humanidade.
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Em uma mensagem de vídeo divulgada em maio de 2018, o Pontífice pediu "um compromisso comum" para a construção de "uma sociedade renovada, orientada para a liberdade, a justiça e a paz".
Além disso, o Santo Padre denunciou que “aqueles que lavam as mãos com a escravidão também são cúmplices”.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
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— ACI Digital (@acidigital) December 2, 2020