WASHINGTON DC, 6 de jan de 2021 às 15:40
Perto do Natal, um templo satânico em Dallas (Estados Unidos) lançou uma campanha para promover o aborto dentro de seus rituais religiosos, como forma de evitar muitas restrições estaduais contra essa prática que assassina os nascituros.
A líder pró-vida canadense Laura Klassen postou em suas redes sociais a imagem de um outdoor contratado pelo grupo satânico e assinalou que a promoção do aborto por essa seita mostra quem está realmente por trás dessa prática.
"O templo satânico está na verdade promovendo seu‘ ritual religioso ’. Isso não diz muito sobre o que é o aborto?", indicou.
A publicidade pró-aborto do grupo afirmou que "complicações na gravidez são a sexta causa mais comum de morte para mulheres entre 20 e 34 anos", acrescentando que "nosso ritual de aborto religioso evita muitas restrições estaduais".
O porta-voz religioso dos direitos reprodutivos do templo satânico, Sydney Goodwin, assinalou ao Dallas Observer que o outdoor permanecerá ativo até meados de janeiro e disse que o objetivo da campanha é promover rituais de aborto no templo.
Goodwin observou que os organizadores do templo se certificaram de que os cartazes que afirmam que "abortos salvam vidas" fossem afixados perto de centros de gravidez em crise e disseram que muitas vezes são confundidos com clínicas de aborto.
Muitos defensores pró-vida lamentaram a promoção aberta do aborto em rituais satânicos e sublinharam como alarmante que o mal seja aceito sem a necessidade de ser disfarçado de bem.
“Você sabe que, como sociedade, já fomos muito longe quando o mal nem mesmo precisa se disfarçar mais para ser aceito como algo bom”, indicaram nos comentários.
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O Catecismo ensina que desde o primeiro século a Igreja Católica tem afirmado " a malícia moral de todo o aborto provocado" e afirma que "a vida humana deve ser respeitada e protegida, de modo absoluto, a partir do momento da concepção".
“O aborto direto, isto é, querido como fim ou como meio, é gravemente contrário à lei moral”, acrescenta.
Desse modo, indica que “desde o primeiro momento da sua existência, devem ser reconhecidos a todo o ser humano os direitos da pessoa, entre os quais o direito inviolável de todo o ser inocente à vida”.
O Catecismo também indica que “a idolatria não diz respeito apenas aos falsos cultos do paganismo. Continua a ser uma tentação constante para a fé. Ela consiste em divinizar o que não é Deus”.
“Há idolatria desde o momento em que o homem honra e reverencia uma criatura em lugar de Deus, quer se trate de deuses ou de demônios (por exemplo, o satanismo), do poder, do prazer, da raça, dos antepassados, do Estado, do dinheiro, etc.”, acrescenta.
Finalmente, indica que “a idolatria recusa o senhorio único de Deus; é, pois, incompatível com a comunhão divina”.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Natalia Zimbrão.
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— ACI Digital (@acidigital) January 6, 2021