O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Walmor Oliveira de Azevedo, advertiu recentemente que “é urgente cobrarmos celeridade para o início da vacinação” contra Covid-19.

Em um vídeo publicado pela CNBB, o prelado afirmou que “a pandemia da Covid-19 é um deserto que todos nós família humana estamos atravessando” e recordou que, no Brasil, foram registradas “mais 200 mil mortes”. “Cada um de nós conviveu ou conhece alguém que perdeu alguém para a pandemia”, assinalou.

Segundo ele, para superar esta pandemia, é preciso “caminhar juntos” e, nesse sentido, indicou que a ciência oferece “diferentes vacinas, frutos de muitas pesquisas”.

Dom Walmor sublinhou ainda que “muitos países já iniciaram campanhas de imunização e avançam no enfrentamento desse vírus que é invisível, mas letal”.

Quanto ao Brasil, indicou, “nós não podemos ficar para trás”. Por isso, disse que “é urgente cobrarmos celeridade de nossos governantes para o início da campanha de vacinação”.

No país, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu na semana passada o pedido de uso emergencial das vacinas do Instituto Butantan, a CoronaVac, desenvolvida em parceria com o laboratório chinês Sinovac, e a da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca.

Em seguida, o presidente da CNBB chamou a atenção para as fake News e advertiu que “não podemos nos deixar enganar” por essas notícias. “As vacinas, antes de chegarem à população, são amplamente testadas por variadas equipes de cientistas independentes, sem compromissos ideológicos-partidários”, disse.

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O também Arcebispo de Belo Horizonte (MG) afirmou ainda que “os riscos de se vacinar são infinitamente menores do que as ameaças da doença que a cada dia mata mais pessoas”.

Desse modo, pediu que a população “exija a solução”. “Insista junto às autoridades públicas para que fortaleçam o Sistema Único de Saúde (SUS) para que cada pessoa, rica ou pobre, tenha o direito de ser vacinada”.

“A pandemia se tornará ainda mais perigosa se a desinformação prevalecer, afastando as pessoas da vacina. Convença seus familiares e amigos sobre a importância da vacina. Evite compartilhar notícias falsas que buscam desacreditar a pesquisa científica. Sejamos mais corresponsáveis uns pelos outros. É dever cidadão e especialmente um compromisso dos que professam a fé cristã”, acrescentou.

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