Com motivo de celebrar-se no Brasil a semana de defesa e promoção da Vida, a "Associação Nacional Mulheres pela Vida" (ANMV) publicou um "Manifesto em Defesa da Vida", no qual expressa sua preocupação e pesar pelas políticas anti-vida assumidas pelo Governo.

A ANMV denunciou não ter sido convocada a conformar a comissão tripartida formada pelo governo para a redação do projeto de lei, apresentado há uns dias ao congresso, no qual se propõe a despenalização do aborto.

Do mesmo modo, manifestaram seu repúdio ao aborto em todos os casos, inclusive aqueles que a legislação brasileira permite e também o de bebês anencéfalos, "como se fosse mercadoria defeituosa e descartável".

Denunciaram a subvenção do aborto por parte do Ministério de Saúde, "que não tem nem o direito nem o dever de matar crianças, mas sim de proteger a vida e a saúde".

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Por outro lado, declaram que não se sentem representadas pela Secretária da Mulher, Nilcéia Freire, "cujo empenho incessante pela legalização do aborto é diametralmente oposto à sublime missão da mulher de transmitir e conservar a vida", manifestam também seu repúdio à autorização dada pelo governo para destruir embriões humanos, através da Lei de Biossegurança.

"Não aceitamos o argumento de que é necessário legalizar o aborto para que seja realizado ‘com segurança’, pelo mesmo motivo que não aceitamos a legalização do roubo, ou do seqüestro ou da violação, sob pretexto de que tais crimes precisam ser realizados ‘de maneira segura’ –expressaram as representantes da ANMV– assinalando que também não se impressionam com os argumentos estatísticos que aumentam os números de morte materna devido ao aborto.

O documento da ANMV termina com um pedido às mulheres brasileiras para que neguem seu voto àqueles que, fingindo representar a mulher, atuam contra a vida humana.