A fraternidade significa estender a mão, mas também respeito e “firmeza nas próprias convicções”, assim assegurou o Papa Francisco nas palavras que pronunciou durante o 1º Dia Internacional da Fraternidade Humana, celebrado de forma online nesta quinta-feira, 4 de fevereiro.

O Pontífice explicou que “hoje a fraternidade é a nova fronteira da humanidade. Ou somos irmãos, ou nos destruímos reciprocamente”.

“Hoje não há tempo para a indiferença. Não podemos lavar as mãos, com a distância, com o prescindir, com o menosprezo. Ou somos irmãos ou tudo se desmorona. Esta é a fronteira. A fronteira sobre a qual devemos construir. É o desafio do nosso século, o desafio do nosso tempo”, insistiu.

O Papa afirmou que “fraternidade significa estender a mão, fraternidade significa respeito. Fraternidade significa ouvir com o coração aberto. Fraternidade significa firmeza nas próprias convicções. Não existe verdadeira fraternidade se as próprias convicções forem negociadas.”.

Destacou que “somos irmãos, nascidos do mesmo pai. Com culturas e tradições diferentes, mas todos irmãos. Respeitando nossas diferentes culturas e tradições, nossas diferentes cidadanias, devemos construir esta fraternidade. Não negociando-a”.

“É o momento de ouvir. É o momento de uma aceitação sincera. É o momento da certeza de que um mundo sem irmãos é um mundo de inimigos. Não podemos dizer irmãos ou não irmãos. Digamos bem: irmãos ou inimigos. A indiferença é uma forma muito sutil de inimizade. Não é preciso uma guerra para fazer inimigos”.

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O Papa Francisco concluiu: “Chega de prescindir. Chega dessa técnica. Transformou-se numa técnica esta atitude de olhar para o outro lado, prescindindo do outro, como se não existisse”.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

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