BOGOTÁ, 8 de fev de 2021 às 12:42
O presidente do Departamento de Animação Missionária da Conferência Episcopal da Colômbia (CEC), Dom Francisco Múnera, lembrou que em 7 de fevereiro completaram quatro anos do sequestro da Irmã Gloria Cecilia Narváez por jihadistas no Mali, e afirmou que a Igreja continua rezando por ela.
“A Igreja continua rezando por sua saúde e rápida libertação”, assim indicou o também bispo de San Vicente del Caguán.
Em declarações à Agência vaticana Fides, a Irmã Noemí Quesada, ex-Superiora Geral da Congregação das Irmãs Franciscanas de Maria Imaculada, à qual pertence a Irmã Gloria Cecilia, disse que “infelizmente, até agora os esforços para sua libertação não foram bem-sucedidos”.
“Pedimos urgentemente aos sequestradores que a libertem o mais rápido possível, porque ela não está bem de saúde. Irmã Gloria está sofrendo muito, assim como a Congregação e sua família”, disse a religiosa.
Irmã Gloria Cecilia Narváez foi sequestrada aos 55 anos, em 7 de fevereiro de 2017, pela Frente de Apoio ao Islã e aos Muçulmanos (SGIM), um ramo da Al Qaeda com sede no Mali.
A última vez que se teve notícias dela foi em 2019, quando em um vídeo a freira pediu ajuda ao Papa Francisco. O general Fernando Murillo, detetive encarregado da investigação, revelou que o sequestro foi realizado para fins de resgate, sem um valor econômico exato, que a Santa Sé mediaria a sua libertação e que a religiosa tinha problemas de saúde "na perna e nos rins".
A Congregação das Irmãs Franciscanas de Maria Imaculada celebra atualmente uma novena de oração pela libertação da Irmã Narváez.
“Que Deus, que é o Pai de todos, nos ajude neste pedido. Em nossa dor, nos sentimos impotentes diante desse sequestro sem precedentes, e pedimos à comunidade cristã suas orações e à comunidade internacional que não esqueçam que no sequestro de uma pessoa se apoderam de uma parte de nossa humanidade”, indicou a irmã Noemí.
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Dom Múnera saudou e expressou proximidade às religiosas da congregação, lembrando-lhes que os bispos também não se esquecem da irmã e pedem que ela volte logo.
Finalmente, agradeceu todos os esforços que a Seção para as Relações com os Estados, órgão que reúne todas as relações diplomáticas do Vaticano com os Estados do mundo, continua realizando pela libertação da religiosa.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
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— ACI Digital (@acidigital) February 7, 2020