A Arquidiocese de Santiago do Chile informou que o sacerdote Ramón Echeverría Neira foi expulso do estado clerical após ser declarado culpado de abuso de poder e abuso sexual contra menores.

“Comunicamos que a Santa Sé declarou o Pe. Ramón Echeverría Neira culpado do crime de abuso de poder no campo da consciência e do crime contra o sexto mandamento do Decálogo com menores. O Vaticano também decretou a expulsão do sacerdote do estado clerical", indica o comunicado, publicado em 9 de fevereiro.

A Arquidiocese de Santiago, por meio da Delegação para a Verdade e a Paz, indicou que os denunciantes foram informados da resolução e reiterou “seu compromisso com a busca da verdade, da justiça e da reparação para aqueles que tenham sido prejudicados por qualquer um dos membros do clero da Igreja de Santiago”.

Em 4 de outubro de 2019, a Igreja no Chile denunciou as acusações contra Echevarría por suposto abuso de poder e abuso sexual contra um menor entre 1971 e 1974.

Além disso, foi anunciado que o Ministério Público e a Congregação para a Doutrina da Fé foram informados e iniciariam as investigações.

Desde 2013, Echeverría estava com uma restrição do exercício público do ministério sacerdotal e proibido de exercer a direção espiritual, depois de que foi investigado por uma denúncia prévia de abuso sexual contra outro menor em 1959.

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Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

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