O sacerdote católico Varghese Palappallil, da Diocese de Ajmer, norte da Índia, foi suspenso por ter supostamente agredido o seu bispo.

O Bispo de Ajme, Dom Pius Thomas D'Souza, afirma ter sido atacado na semana passada pelo padre, que atualmente enfrenta um caso de abuso sexual que está pendente em Roma.

De acordo com Matters India, o bispo contou que no dia 7 de março estava terminando o almoço em sua residência quando o Pe. Palappallil se sentou ao seu lado e imediatamente começou a discutir o caso de abuso, que envolve acusações de uma mulher casada.

“Expliquei-lhe que não tenho nada a ver com o caso, já que está pendente em Roma, está sendo tramitado de acordo com o procedimento do Direito Canônico e não estou contra ele”, disse Dom D'Souza, segundo Matters India.

O bispo afirma que depois o padre o atacou fisicamente, lhe agrediu no rosto e no pescoço, jogou seus óculos no chão, antes de bater em seu peito e pegar uma cadeira para continuar batendo nele. Também disse que outro sacerdote interveio para salvá-lo do ataque.

De acordo com Matters India, o Pe. Palappallil negou as acusações e afirma que são uma tentativa de desacreditá-lo por ter questionado o bispo.

“Meu propósito com a visita era apelar [ao] bispo para que me nomeasse para qualquer cargo oficial da diocese, uma vez que não me deram nenhum cargo desde 2015, depois que me acusaram de ter relações sexuais com uma mulher”, disse o sacerdote.

O presbítero afirma ainda que o bispo ficou zangado durante a conversa e que este o ameaçou com uma faca. Segundo ele, por esse motivo empurrou o bispo, fazendo com que os copos caíssem no chão.

Receba as principais de ACI Digital por WhatsApp e Telegram

Está cada vez mais difícil ver notícias católicas nas redes sociais. Inscreva-se hoje mesmo em nossos canais gratuitos:

“Depois disso, continuamos nossa discussão até 15h30 e saímos felizes com o bispo prometendo considerar meu caso”, afirma o padre.

Ele qualificou as acusações de agressão física de "chocantes ... infundadas e falsas".

Em uma carta de 10 de março, Dom D'Souza disse que o Pe. Palappallil foi proibido de "celebrar missas, sacramentos, sacramentais e receber sacramentos na Igreja a partir do momento da agressão física".

Confira também: