As cervejas produzidas pela cervejaria Achel, na Bélgica, não podem mais ser chamadas de trapistas. Os últimos monges trapistas deixaram a abadia. Desde 1998 a Associação Trapista Internacional impõe a regra de que, para poder ser chamada de trapista, uma cerveja tem que ser produzida nas instalações de um mosteiro, sob a direção de monges e a produção tem que ser exclusivamente limitada a sustentar o mosteiro, incluindo o trabalho pastoral dos monges.

Até janeiro deste ano, havia 14 cervejas trapistas na Europa, 8 das quais na Bélgica. Agora, a Achel perderá essa designação.

A Abadia de Achel, de monges cistercientes de estrita observância, foi estabelecida em 1846 como priorado de sua casa-mãe de Westmalle. Em 1871 ela se tornou uma abadia e, agora, foi encerrada com seus últimos monges voltando para a Abadia de Westmalle.

Segundo o abade de Westmalle, a cerveja continuará sendo produzida sob a supervisão dos monges. “Mas não nos é mais permitido usar o logotipo porque não há mais uma comunidade viva presente em Achel”, disse o abade à VRT, uma rádio pública belga.

“A cerveja propriamente não mudará seu sabor e a produção não será comprometida”, acrescentou. “Ao contrário, nós estamos investindo em novas e maiores instalações que devem começar a produzir na primavera.”

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