QUITO, 14 de out de 2005 às 14:52
Diversas organizações pró-vida apresentaram uma denúncia penal contra os laboratórios e demais autoridades de saúde que distribuem a pílula do dia seguinte no Equador, face à vigência de uma ordem judicial que proíbe sua comercialização.A queixa abrange os representantes legais das empresas farmacêuticas Galiafarma e Tecnofarm, pela distribuição à margem da lei das pílulas Postinor 2 e Glanique, nomes comerciais do potencial fármaco abortivo.
Apresentaram a denúncia a Federação de Médicos pela Vida, Fundação Ação pela Vida, Associação de Pais de Família de Colégios Católicos, Confederação de Leigos Católicos e os deputados Marcelo Dotti e Pascal do Cioppo.
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No texto do recurso se destaca que na posologia da eufemisticamente chamada Anticoncepção Oral de Emergência (AOE) omite-se o direito do cidadão de conhecer o potencial efeito abortivo do levonogestrel, substância ativa do fármaco.
Acrescenta que enquanto nos Estados Unidos, onde o aborto é legal, os fabricantes da pílula têm a obrigação de descrever claramente seu efeito anti-implantatório, ao chegar ao Equador, onde o aborto é um crime, esta observação muda misteriosamente.