O secretário de Estado, Antony Blinken, está permitindo que as embaixadas dos EUA agitem a bandeira do "orgulho LGBT" no mesmo mastro que a bandeira nacional.

Numa comunicação confidencial, reportada pela primeira vez pela revista Foreign Policy, no dia 22 de abril, Blinken outorgou aos postos diplomáticos uma "autorização geral por escrito para exibir a bandeira do 'orgulho' no mastro que se volta ao exterior, durante a temporada do orgulho 2021".

A autorização foi concedida para hastear a bandeira antes de 17 de maio, "dia internacional contra a homofobia, a transfobia e a bifobia", informou a Foreign Policy.

O mês de junho, durante o qual as embaixadas também podem hastear a bandeira multicolorida no mastro externo, também é tido pelos miltantes homossexuais como o mês do "orgulho LGTB”.

Em 2019, informou-se que as embaixadas dos Estados Unidos estavam proibidas de hastear a bandeira “LGTB” nos mastros de suas sedes. Só estavam autorizadas a exibir a bandeira dentro dos edifícios. Durante sua audiência de confirmação em janeiro de 2021, Blinken prometeu mudar essa política.

No início desta semana, a Casa Branca disse que o presidente Joe Biden usou seu cargo para promover os “direitos das pessoas transgênero”.

No discurso da semana passada em uma sessão conjunta do Congresso, o presidente Biden disse aos "americanos transgêneros" que "seu presidente os apoia".

Em janeiro de 2021, Biden assinou uma ordem executiva que reinterpreta a discriminação sexual de modo a incluir a discriminação com base na orientação sexual e identidade de gênero. Ele disse que a "política" de seu governo seria estender as proteções federais dos direitos civis a essas duas classes.

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Juristas disseram que a ordem era de grande alcance e afetaria a privacidade dos espaços de um só sexo, como os vestiários de mulheres e abrigos, e poderia resultar em ações legais contra os norte-americanos religiosos que se opõem à redefinição do casamento e à "ideologia transgênero".

Psaki acrescentou que Biden "espera" que essa política seja colocada em prática por seu governo, "garantindo que os jovens transgêneros tenham a oportunidade de praticar esportes e serem tratados com igualdade em todos os estados do país".

A comunicação confidencial de Blinken sobre as bandeiras do "orgulho" também aconselhava os postos diplomáticos em certos países a evitar hastear a bandeira do arco-íris se isso pudesse gerar uma reação violenta.

Em sua audiência de confirmação em janeiro, Blinken também disse que nomear um alto funcionário diplomático como "enviado especial LGBTI", é "um assunto, eu acho, de verdadeira urgência."

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