O Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas (ACOG) se disse “animado” na sexta-feira, 7 de maio, porque a Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos está revendo restrições às pílulas abortivas em vigor nos Estados Unidos desde 2000. Grupos pró-aborto usaram a pandemia para forçar a liberação da pílula para ser receitada remotamente e distribuída pelo correio. Em declaração no Twitter, o ACOG apoiou a "revisão baseada em evidências" do FDA de regulamentações "pesadas" e "desnecessárias".

 

"Estamos confiantes de que, devido ao compromisso do FDA com a tomada de decisões regulamentares com base científica e o atendimento centrado no paciente, as restrições desnecessárias à mifepristona acabarão em breve e os pacientes terão acesso menos restritivo a cuidados médicos para o aborto e o aborto espontâneo", afirmou ACOG no Twitter.

A American Civil Liberties Union (ACLU na sigla em inglês para União Americana pelas Liberdades Civis) classificou a revisão como "muito atrasada, mas um avanço". O grupo, em nome do ACOG e outros grupos pró-aborto, processou o governo Donald Trump no ano passado por colocar restrições à pílula abortiva durante a pandemia.

 

Desde a aprovação do regime de pílulas abortivas em 2000, o FDA incluiu seu uso numa lista de procedimentos de alto risco.

 

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A mifepristona bloqueia nutrientes para o feto, até 70 dias de gestação. Uma dose de misoprostol 24 a 48 horas depois expulsa o feto morto.

Em abril, o comissário em exercício da FDA disse que a agência permitiria a distribuição remota da pílula abortiva durante a pandemia, ao não cumprir seus regulamentos. Agora a agência está revisando seus regulamentos com a perspectiva de modificá-los para além da pandemia.

O novo secretário de Saúde e Serviços Humanos, Xavier Becerra, disse que não só apoia a suspensão da regulamentação durante a pandemia, mas acrescentou em sua audiência de confirmação que apoia um maior uso da telemedicina, em resposta a uma pergunta sobre a pílula abortiva.

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