REDAÇÃO CENTRAL, 17 de mai de 2021 às 16:30
O bispo de Madison, Estados Unidos, Donald Hying, disse que reza pelos políticos católicos que são a favor do aborto, a exemplo do arcebispo de São Francisco, Salvatore Cordileone.
“Oramos por aqueles líderes que fazem cumprir as políticas e leis governamentais que buscam fortalecer os direitos ao aborto e outros ataques a vidas humanas inocentes. São João Paulo II opinou que 'uma nação que mata seus próprios filhos não tem futuro'”, disse o bispo Hying em 7 de maio.
O bispo de Madison recomendou a leitura da carta pastoral de dom Cordileone de 1º de maio, intitulada "Antes de te formar no ventre, eu já te conhecia". A carta descreve os ensinamentos da Igreja sobre a dignidade de receber a Sagrada Comunhão e a necessidade de os católicos concordarem com os ensinamentos da Igreja, especialmente no que se refere a vida humana.
“O ensino da nossa fé é claro: aqueles que matam ou ajudam a matar a criança, mesmo que pessoalmente se oponham ao aborto, aqueles que pressionam ou encorajam a mãe a abortar, aqueles que pagam pelo aborto, aqueles que fornecem suporte financeiro para cuidados para as organizações pró-aborto ou aqueles que apoiam candidatos ou legislações para tornar o aborto uma 'opção' mais acessível estão cooperando com um mal muito sério. A cooperação formal e a cooperação material imediata com o mal nunca são moralmente justificadas”, escreveu Cordileone.
O arcebispo disse também que “é fundamentalmente uma questão de integridade: receber o Santíssimo Sacramento na liturgia católica é abraçar publicamente a fé e os ensinamentos morais da Igreja Católica e desejar viver de acordo como eles”.
Em sua carta sobre a dignidade humana do nascituro, o arcebispo de São Francisco agradeceu aos católicos que participam da vida pública e defendem os nascituros pelo seu corajoso testemunho, porque apesar da “oposição feroz”, eles são “uma fonte de inspiração e orgulho para todos nós da comunidade católica!”
Por isso, exortou os católicos que praticam ou defendem o aborto na vida pública a parar “a matança”. “Deus confiou-lhes uma posição de prestígio na sociedade” e “um dia eles serão responsabilizados perante Deus pela administração desta confiança”, observou.
O bispo Hying chamou a carta de “uma reflexão oportuna sobre o mal moral do aborto, a necessidade de desafiar os líderes políticos que são a favor do aborto, especialmente aqueles que professam o catolicismo, e o vínculo entre a Eucaristia e a comunhão com a Igreja em sua doutrina e ensino moral”.
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“Eu os encorajo a ler e orar por esta carta pastoral”, disse ele aos católicos em sua diocese.
O bispo Hying é o segundo bispo nos Estados Unidos a apoiar publicamente a carta do Arcebispo Cordileone na semana passada. Dom Thomas Olmsted, bispo de Phoenix, chamou a carta de 6 de maio de “uma defesa poderosa do ensino da Igreja sobre a dignidade de toda a vida humana”.
Em sua declaração de 7 de maio, o bispo Hying lembrou como ele se envolveu com o movimento pró-vida, enfatizando a importância da causa pró-vida.
“Quando eu era um jovem padre, conheci muitas pessoas, homens e mulheres, que ficaram profundamente magoadas com o aborto. Suas experiências dolorosas me levaram a me envolver no movimento pró-vida, à medida que me tornei mais consciente dos efeitos pessoais e sociais do aborto”, ela comentou.
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— ACI Digital (@acidigital) May 1, 2021