No sábado, 29 de maio, milhares de pessoas marcharam em três cidades croatas em defesa do direito à vida e contra o aborto, recordando que a vida humana começa no momento da concepção.

As marchas foram realizadas em Zagreb, a capital da Croácia, Split e Rijeka, onde a manifestação pró-vida foi realizada pela primeira vez.

Segundo o site The Voice of Croatia, um dos organizadores do evento, Luka Hudinec, afirmou que “é nosso dever proteger toda a vida humana, incluindo a dos nascituros”.

Em declarações à agência AFP, outro dos organizadores, Stjepan, disse esperar que “os políticos que nos representam local e nacionalmente respeitem o direito humano mais fundamental: o da vida”.

Zeljka Markic da organização “Em nome da família”, comentou ao The Voice of Croatia que “nossa vida começa com a concepção e todos os direitos que temos como humanos são baseados no fato de que eles nos é permitido viver”.

“Há muita informação falsa, pessoas dizendo que um bebê é só um grupo de células. No século 21, temos o ultrassom, podemos ver que o coração do bebê começa a bater aos 18 dias. É importante informar as pessoas sobre isso”, acrescentou.

Aproximadamente três mil pessoas marcharam em Zagreb, das 11h00 até às 15h00, levando faixas e cantando bordões como “Salve as duas vidas”, “No corpo de uma mãe há outro coração” e “Queremos uma cultura da vida”.

Pamela Delgado, uma colombiana que participou da passeata na capital croata, disse ao ACI Prensa que o evento “foi muito bonito e muito emocionante, com muita gente, tudo tranquilo”.

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“Na Croácia, as leis ainda são contra a vida, mas a juventude e a cultura são pró-vida. É um país pró-vida”, acrescentou.

A marcha em Split contou com a presença do prefeito da cidade, Andro Krstulovic Opara, e do governador da província de Split e Dalmácia, Blazenko Boban.

“A marcha pela vida é um evento pacífico e digno, e assim vamos marchar hoje. Queremos proteger cada vida humana. A verdade está do nosso lado e a verdade é que a vida começa na concepção”, disse um dos manifestantes em Split.

De acordo com uma lei de 1978, quando a Croácia fazia parte da ex-Iugoslávia, o aborto é legal até a décima semana de gravidez.

Em 2017, o Supremo Tribunal Croata manteve a regra, mas ordenou que os legisladores elaborassem uma nova legislação dentro de dois anos, algo que ainda não foi feito.

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