REDAÇÃO CENTRAL, 26 de jun de 2021 às 06:00
São Josemaria Escrivá aprendeu de seus pais a devoção ao Anjo da Guarda, que o ajudava tanto, que um dia começou a chamá-lo de “Relojoeirinho”, por alguns problemas que teve com seu relógio.
São Josemaria, já como sacerdote, contou que um dia seu relógio de bolso parou e, como estava passando por uma situação econômica muito difícil, falou com o Senhor. “Sugeri-lhe que o meu Anjo da Guarda, a quem deu mais talento que a todos os relojoeiros, consertasse o meu relógio”.
“Pareceu não me ouvir, porque voltei a mexer e a tocar e retocar no relógio avariado, em vão. Então […], ajoelhei-me e comecei um Pai Nosso e uma Ave Maria, que acho que não cheguei a terminar, porque peguei novamente no relógio, toquei nos ponteiros… e começou a andar! Dei graças ao meu bom Pai”, destacou o Santo.
Assim também com o despertador descomposto. Era tanta sua confiança em seu Anjo da Guarda que recorria a ele para que o despertasse na hora prevista pela manhã e seu companheiro celestial nunca falhou. Por esta razão, chamava-o com carinho de “Relojoeirinho”.
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São Josemaria Escrivá sempre ensinou aos seus filhos que a relação e devoção aos santos Anjos da Guarda estava na entranha de seu trabalho e que era uma manifestação concreta da missão sobrenatural da Obra de Deus.
Cabe ressaltar que foi justamente em 2 de outubro de 1928, Festa dos Anjos da Guarda, que São Josemaria Escrivá viu o que Deus queria dele e fundou o Opus Dei.
Em uma ocasião, o Beato Álvaro del Portillo relatou que, quando o Santo saudava o Senhor no Sacrário, sempre agradecia aos anjos ali presentes.
“Quando vou a um dos nossos oratórios em que há um tabernáculo, digo a Jesus que o amo e invoco a Trindade. Depois agradeço aos Anjos que guardam o Sacrário e adoram Cristo na Eucaristia”, costumava repetir São Josemaria Escrivá.