Vaticano, 21 de jun de 2021 às 13:31
Os reclusos de penitenciária de Rebibbia, em Roma reuniram-se com o papa Francisco na residência dele na Casa Santa Marta, no Vaticano, na manhã da segunda-feira, 21 de junho. O grupo de 20 presidiários, acompanhados de autoridades da polícia penitenciária, do capelão e dos diretores do presídio estiveram no Vaticano para uma visita aos Museus.
Os presos são de uma ala de baixa segurança do complexo da Rebibia para condenados com problemas de dependência em álcool ou drogas e inclui um centro de tratamento para dependência.
Com o início da pandemia de covid-19 na Itália, em março do ano passado, o governo italiano proibiu as visitas aos detentos. Alguns detentos do complexo prisional da Rebibbia protestaram contra a decisão, e seu capelão, padre Moreno Versolato, denunciou à imprensa italiana que o medo do vírus contribuiu para a situação tensa.
Em outros lugares na Itália, os presos começaram a atear fogo, a fazer reféns e a invadir clínicas médicas penitenciárias. Pelo menos 12 presos morreram na Itália em três dias como resultado dos tumultos.
De acordo com o site do Ministério da Justiça, as visitas das famílias ainda estão suspensas devido às medidas de contenção da COVID-19 na Itália.
O papa Francisco ofereceu sua missa matinal televisionada em 11 de março de 2020, pelos prisioneiros de todo o país após os tumultos.
"Hoje, de maneira especial, gostaria de rezar por aqueles que estão na prisão, por nossos irmãos e irmãs ... eles sofrem, e devemos estar perto deles em oração, pedindo que o Senhor possa ajudá-los e consolá-los neste momento difícil", disse o pontífice.
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Em 2020, ele escolheu o capelão de uma prisão italiana, padre Marco Pozza, para encarregar-se das meditações para as Estações da Cruz na Sexta-feira Santa.
Antes do surto do coronavírus, era também tradição de Francisco celebrar a Santa Missa da Ceia do Senhor em uma prisão ou centro de detenção de Roma. Durante a missa, o papa lavava os pés de 12 prisioneiros.
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— ACI Digital (@acidigital) December 16, 2014