REDAÇÃO CENTRAL, 22 de jun de 2021 às 16:02
O porta-voz da Conferência Episcopal Espanhola (CEE) e bispo auxiliar de Valladolid, Dom Luis Argüello, manifestou o seu desejo de que a União Européia seja também declarada “zona de liberdade” para a promoção do matrimônio entre um homem e uma mulher.
Na sua conta no Twitter, o bispo lembrou que, no dia 11 de Março, o Parlamento Europeu declarou que a União Europeia agora é uma “zona de liberdade para as pessoas LGBTIQ”.
O Parlamento Europeu anunciou esta decisão em resposta ao que considera um “retrocesso dos direitos LGBTIQ em alguns países da União Europeia (UE), sobretudo na Polônia e na Hungria”.
A resolução foi aprovada por 492 votos a favor. Houve 141 votos em contra e 46 abstenções.
“Espero que a Europa seja também um espaço de liberdade para a defesa do valor esponsal do corpo, o significado da diferença sexual e a promoção do matrimônio entre o homem e a mulher aberto à vida”, escreveu dom Luis Argüello.
El Parlamento europeo ha declarado Europa “zona de libertad LGTBQI”. Espero que Europa sea también espacio de libertad para poder defender el valor esponsal del cuerpo, el significado de la diferencia sexual y promover así el matrimonio entre hombre y mujer abierto a la vida.
— Mons. Luis Argüello (@MonsArguello) June 20, 2021
Na Hungria e na Polônia
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Desde março de 2019, mais de 100 administrações locais e regionais da Polônia declararam-se livres da ideologia LGTB.
Na Hungria, o parlamento aprovou, no dia 15 de junho, uma lei que proíbe a distribuição de conteúdos que promovam a pornografia, a chamada “mudança de sexo” e a homossexualidade para menores de 18 anos. A lei recebeu 157 votos a favor e apena um voto contrário.
Para “proteger os direitos das crianças”, a lei afirma que “a pornografia e o conteúdo que retrata a sexualidade para os seus próprios fins ou que promove o desvio da identidade de gênero, a mudança de sexo e a homossexualidade não podem estar disponíveis para pessoas com menos de 18 anos”.
A lei abrange o setor da educação e determina que as aulas de educação sexual nas escolas “não podem ser concebidas para promover a segregação de gênero, a mudança de sexo ou a homossexualidade”. Além das escolas, só as pessoas ou organizações oficialmente registadas podem dar aulas de educação sexual. “Isso significa que as ONG liberais provavelmente serão excluídas”, disse o site de notícias Hungary Today.
Confira também:
Tribunal obriga reconhecer casamentos gays em toda União Europeia https://t.co/P3NAsdsnm5
— ACI Digital (@acidigital) June 6, 2018
El Parlamento europeo ha declarado Europa “zona de libertad LGTBQI”. Espero que Europa sea también espacio de libertad para poder defender el valor esponsal del cuerpo, el significado de la diferencia sexual y promover así el matrimonio entre hombre y mujer abierto a la vida.
— Mons. Luis Argüello (@MonsArguello) June 20, 2021