O papa Francisco passará cerca de oito horas na Hungria e três dias na vizinha Eslováquia. Francisco viaja no dia 12 de setembro para o encerramento do Congresso Eucarístico Internacional em Budapeste, em seguida vai a três cidades da Eslováquia, até o dia 15 de setembro.

O tema da viagem será "Com Maria e José, no caminho de Jesus". O papa chega a Budapeste às 7h45h. Do aeroporto o papa vai ao Museu de Belas Artes de Budapeste, onde encontrará o presidente da república, Janos Adler, e o primeiro-ministro, Viktor Orbán. Ainda no museu o papa se reúne com os bispos húngaros e faz seu primeiro discurso. É a primeira vez que um papa encontrará líderes religiosos e políticos em um museu, não num prédio oficial do governo ou da Igreja.

Em seguida, Francisco se reúne com representantes do Conselho Ecumênico de Igrejas da Hungria, órgão que reúne católicos e ortodoxos do país, e representantes da comunidade judaica da Hungria, aos quais fará um discurso.

Às 11h30 o pontífice celebra a missa de encerramento do Congresso Eucarístico Internacional na praça dos Heróis de Budapeste e conduz a oração do Ângelus.

O papa deixa a Hungria às 14h40 rumo à Eslováquia onde fica pelos três dias seguintes. Francisco participa de um encontro ecumênico na Nunciatura Apostólica de Bratislava, capital do país, às 16h30, onde fará um discurso. Às 17h30, ele se encontra em particular com membros da Companhia de Jesus, sua congregação religiosa, na Nunciatura Apostólica.

No dia seguinte, o papa participa de cerimônia de boas-vindas no palácio presidencial de Bratislava e se reúne com a presidente da república, Zuzana Čaputova. Depois, o papa discursa para as autoridades, representantes da sociedade civil e do corpo diplomático no jardim do palácio presidencial. Às 10h45 o papa encontra bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas, seminaristas e catequistas na catedral de San Martín de Bratislava, onde discursa.

À tarde, o papa vai ao Centro Belém, núcleo dirigido pela Cáritas diocesana. Depois encontra a comunidade judaica na praça Rybné námestie, onde há um monumento à sinagoga do século XIX que havia ali, e foi demolida em 1969 para a construção de uma ponte durante o regime comunista.

Às 18 horas o papa recebe Boris Kóllar, presidente do parlamento Eslovaco, e, em seguida, o primeiro-ministro, Eduard Heger.

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Na terça-feira, 14 de setembro, Francisco vai a Košice e Prešov. Às 9h chega ao aeroporto de Košice e às 10h30 celebra a liturgia de São João Crisóstomo, usada pelos católicos de rito grego, em Prešov. Prešov é a terra natal dos bispos Pavel Gojdic, que foi morto pelos comunistas e Basil Hopko, que salvou judeus na II Guerra Mundial e foi proclamado "Justo entre as Nações" pelo museu Yad Vashem que lembra as vítimas do nazismo. Ambos foram beatificados por São João Paulo II que visitou a Eslováquia em três ocasiões.

À tarde, de volta a Košice, o papa se encontra com a comunidade cigana local e, depois, com jovens no estádio Lokomotiva. Às 18h30 volta a Bratislava.

No último dia da viagem, o papa celebra missa às 10 horas no Santuário Nacional de Šaštin, o mais importante da Eslováquia. No início da tarde Francisco embarca de volta a Roma.

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