WELLINGTON, 10 de ago de 2021 às 12:01
Nova Zelândia, o país onde foi filmada a trilogia de “O Senhor dos Anéis”, baseada nos livros do escritor católico inglês J.R.R. Tolkien, renovará sua consagração à Nossa Senhora no próximo dia 15 de agosto, na Solenidade da Assunção. A renovação será realizada na celebração de uma missa em Wellington que reunirá todos os bispos da Nova Zelândia na Igreja santa Maria dos Anjos.
A primeira consagração do país à Nossa Senhora foi feita em janeiro de 1838, no povoado de Hokianga, pelo primeiro bispo da Nova Zelândia, dom Jean-Baptiste Pompallier, que veio da França em 1937 e chegou primeiro à Austrália.
Em Hokianga, o bispo e os missionários maristas que o acompanhavam aprenderam o idioma e os costumes maoris.
A primeira igreja foi inaugurada em Papakawa, em 29 de junho de 1838. Com a chegada de um segundo grupo de maristas em 1839, dom Pompallier mudou-se para Kororāreka, a atual cidade de Russell. Em 1848, dom Pompallier passou a ser o primeiro bispo de Aucklande morreu em dezembro de 1871, aos 70 anos.
Na renovação da consagração no próximo dia 15 de agosto, os bispos pedirão a proteção de Nossa Senhora.
Pela ocasião e importância desta renovação, os bispos lançaram uma página na qual é possível conhecer a história da Igreja na Nova Zelândia, também conhecida como Aotearoa, que significa “a terra da nuvem branca” em maori, idioma nativo do país, onde os católicos são cerca de 10% da população. Você pode entrar na página AQUI.
Nova Zelândia, Tolkien e O Senhor dos Anéis
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“O Senhor dos Anéis” foi filmada na Nova Zelândia, terra do diretor Peter Jackson, que encontrou no seu país os cenários que podiam adaptar-se à obra do escritor J. R. R. Tolkien.
A trilogia dos filmes foi ao cinema entre 2001 e 2003 e mostra diversas paisagens do arquipélago que se encaixaram com o que Tolkien narra em seus livros, com claras referências à fé católica.
Em uma carta de 1958, o escritor de origem sul-africana e falecido no Reino Unido, disse sobre si mesmo: “sou cristão (o que pode ser deduzido pelas minhas histórias) e católico apostólico romano”.
Por exemplo: em uma carta escrita em 1971, Tolkien dizia que Galadriel, uma personagem do seu livro, “tinha uma semelhança com a Virgem Maria”. “Acho que é verdade que esta personagem tem uma grande dívida com o ensinamento cristão e católico sobre Maria e a apresentação de sua imagem. Mas, na realidade, Galadriel era uma penitente”, escreveu Tolkien.
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