Um relatório emitido pelo Ministério de Saúde, dirigido paradoxalmente pelo abortista Ginés González García, demonstrou que o argumento dos organismos anti-vida de que milhares de mães morrem ao ano devido à suposta prática clandestina do aborto, sustenta-se em números falsos.

O relatório "Estatísticas vitais – Informação básica", assinala que no ano de 2003 a mortalidade materna argentina foi de 304 casos. Destes, 83 se deveram à "gravidez terminada em aborto", sete em mulheres de 15 a 19 anos, e 16 casos em mães de 20 a 24 anos.

Do mesmo modo, destaca que a cada dez mil nascidos vivos, só 4,4 casos reportam falecimento da mãe. O estudo indica que no ano de 2003 nasceram 700 mil argentinos.

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Além disso, o relatório do Ministério de Saúde indica que durante esse ano foram registrados 140 mil falecimentos de mulheres. Do total, o maior número, 46 mil casos, deveram-se a doenças do sistema circulatório; em seguida as mortes por aparição de tumores com 26 mil casos, e por complicações do sistema respiratório com cerca de 20 mil mães falecidas.

Organismos pró-vida indicam que isto deixa expostas as estratégias de manipulação de estatísticas dos grupos abortistas para induzir a que o aborto é uma das maiores causas de mortalidade materna e obter sua despenalização.

Indicam que o que realmente reduzirá o número de mães que falecem durante a gravidez é melhorar os serviços de saúde para a gestante e o bebê por nascer.