O papa Francisco fez um chamado urgente a ser solidários com os mais pobres que foram atingidos por fenômenos climáticos extremos como tsunamis, terremotos, incêndios florestais, hoje, Dia Mundial da Assistência Humanitária. “A emergência climática gera cada vez mais crises humanitárias e os pobres são os mais vulneráveis aos fenômenos climáticos extremos. É urgente uma solidariedade baseada na justiça, na paz e na unidade da família humana. #WorldHumanitarianDay”, tuitou Francisco em 19 de agosto.

No final da oração do Ângelus de domingo, 15 de agosto, o papa Francisco falou das vítimas do terremoto do dia anterior no Haiti. O terremoto matou quase 2,2 mil pessoas e milhares de pessoas ficaram feridas.

“Desejo expressar minha proximidade àquela querida população duramente atingida pelo terremoto. Enquanto elevo ao Senhor a minha oração pelas vítimas, ofereço a minha palavra de encorajamento aos sobreviventes, desejando que sobre eles se mova o interesse participativo da comunidade internacional.  Que a solidariedade de todos possa atenuar as consequências da tragédia! Rezemos juntos a Nossa Senhora pelo Haiti”, foram as palavras do papa.

No final de março de 2021, Francisco disse que “a deterioração do clima é muitas vezes o resultado de decisões equivocadas e de atividades destrutivas, do egoísmo e da negligência, que colocam a humanidade em conflito com a criação, nossa casa comum”.

Ele também lamentou pelo número “cada vez maior de pessoas deslocadas por causa da crise climática”.

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“Aqueles que foram expulsos das suas casas por causa da crise climática precisam ser acolhidos, protegidos, promovidos e integrados. Querem começar de novo. Para que possam criar um novo futuro para os seus filhos, é preciso que lhes seja permitido fazê-lo e é necessário ajudá-los”, disse o papa.

“Acolher, proteger, promover e integrar são todos eles verbos que correspondem a ações úteis. Retiremos, então, um por um, esses obstáculos que bloqueiam o caminho dos deslocados, aquilo que os reprime e marginaliza, que os impede de trabalhar e ir à escola, aquilo que os torna invisíveis e lhes nega a sua dignidade”, concluiu Francisco.

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