REDAÇÃO CENTRAL, 26 de out de 2022 às 06:00
Em alguns países da América Latina, principalmente no México e na Argentina, estendeu-se a falsa devoção conhecida como a “santa morte”, uma crença incompatível com a fé católica.
Para tirar as dúvidas, padre Jil Portilla, exorcista para o vicariato II da arquidiocese do México e especialista no tema, compartilhou com o Grupo ACI oito chaves para compreender o real significado deste perigoso “culto à morte” e suas consequências.
1. A “santa morte” não é uma pessoa ou um ser
A “santa morte” não tem absolutamente nada de santa. A morte não é um ser, mas um acontecimento. Significa a ausência de vida, ou seja, que uma pessoa ficou sem vida.
Desde pequenos nos ensinaram a imaginar a morte como um esqueleto humano com vida, que carrega uma foice e que tira a vida das pessoas para leva-las deste mundo. Mas isso não é real, e sim uma fantasia. É uma forma alegórica ou caricaturada para expressar o fim da vida, porque a morte não é uma personagem real.
2. A morte é, na verdade, a consequência do pecado
A morte chegou à humanidade como consequência do pecado e assim revelam as Sagradas Escrituras em: Gênesis 2,15-17; Romanos 5,12; e Deuteronômio 30,15-20.
Algumas pessoas acreditam que Deus é o autor da morte e que, portanto, é bom dar-lhe culto. entretanto, tal premissa é errônea e pode ser constata em: Sabedoria 1,12-13.
Quem é o autor da morte é o demônio, o qual é culpado de que o homem peque e experimente a morte. As Escrituras revelam esta informação com toda clareza em; Sabedoria 2,23-24; Gênesis 3,1-6; e Hebreus 2,14-15.
3. O culto à “santa morte” é satânico
As imagens da morte representam as obras do demônio. Portanto, quem adora a morte, adora o demônio e suas obras.
4. A caveira não é mais do que uma imagem grosseira
Algumas pessoas pedem a Deus que lhes conceda uma santa morte, ou seja, desejam morrer santamente. Entretanto, em nenhum caso pensa que a morte seja um ser santo. Sabendo que a morte não é um ser, então, cada imagem da “santa morte” não tem nada de santa e não é mais do que uma imagem grosseira e feia.
5. A igreja Católica nunca aprovou seu culto
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A igreja nunca aprovou o culto à “santa morte”. Deve-se ter cuidado porque existem falsos sacerdotes em alguns lugares que se fazem passar por igrejas católicas e que dão culto à morte.
“Adorar a morte é idolatria, mas, sobretudo, muitas pessoas o fazem por ignorância”, disse certa vez padre José de Jesús Aguilar, encarregado do setor de Rádio e Televisão da arquidiocese do México.
6. A morte não faz favores
Muitas pessoas pedem à morte que lhes conceda algum favor: dinheiro, trabalho, poder, proteção, cura, sedução, etc. É verdade que em alguns casos lhes foi concedido o que pediram, mas a um preço muito alto, sofrendo graves consequências.
A seguir, alguns sofrimentos que padecem os adoradores da morte:
1. Se são casados, afeta o casamento.
2. Se conseguem o dinheiro, perdem a paz e a alegria.
3. Em algumas ocasiões, sofrem a miséria e não progridem.
4. Acontecem acidentes mortais.
5. Sofrem depressão (muito medo e tristeza).
6. Escutam ruídos, veem fantasmas.
7. Afastam-se da fé.
8. Toda a família se vê afetada com muitos problemas.
7. As pessoas são enganadas e se afastam de Deus
Quem rende e estende o culto à “Santa Morte”, fazendo um altar, colocando flores, alimentos ou levando no peito, costuma ser ameaçado de que se não cumprirem ou caso se arrependam de adorar a “Santa Morte”, então, esta se vingará deles. É o Maligno quem finalmente começa a atormentar com muitos sofrimentos.
Entretanto, não deve ter medo de escapar de suas garras. Se invocar Jesus, Ele te defenderá de todas as obras do demônio. Isso é possível constatar nas Sagradas Escrituras em: 1João 3,8; Romanos 10,13; São Tiago 4,7; e 1Pedro 5,8-9.
8. A morte é o pior inimigo de Deus e dos homens
Algumas vezes são mencionadas as obras para se referir ao autor delas. Por exemplo, diz-se que se combate o crime quando, na verdade, se combate os criminosos. Do mesmo modo, quando a Bíblia falar em aniquilar a morte, na verdade, fala de aniquilar o seu autor, ou seja, o demônio.
Jesus Cristo é aquele que acaba com ele para sempre, junto com suas obras. Assim o estabelece as Escrituras em: Isaías 25,6-8; e 1Coríntios 15,21-26.
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