12 de nov de 2024 às 05:00
Durante a celebração da missa, o padre é assistido pelos acólitos, mas é o sacristão quem ajuda não apenas nas questões litúrgicas, mas também para o bom andamento cotidiano do serviço nas igrejas católicas.
Abaixo, apresentamos sete razões pelas quais o sacristão é importante nos templos:
1. Disponibilidade e serviço
O sacristão é um leigo ou religioso que é responsável pela ordem, cuidado e limpeza da igreja. Encarrega-se de que o sacerdote tenha todo o necessário para presidir a Eucaristia em cada tempo litúrgico, festa e solenidade.
O Sistema Informativo da Arquidiocese do México (SIAME), a partir de uma entrevista feita com um grupo de sacristãos, indicou que nesta ocupação “não há somente homens, mas também sacristães. Aliás, excelentes”.
Também deve “ter a disposição para fazer o que te peçam, por exemplo, trabalhos humildes de limpeza, e para ir onde quer que seja, mudar de paróquia, de rumo, de comunidade”.
“Às vezes, precisa servir também como coroinha, ou leitor. Nunca sabe o que vai ter que fazer e isso faz com que o trabalho não seja monótono, sempre há algo diferente”, indicou uma dos sacristãos entrevistado pelo SIAME.
2. Trabalha quando os demais descansam
Segundo informou o SIAME, um sacristão trabalha “a semana toda, e mais ainda nos domingos e dias festivos”.
“Quando há Missa 7h, precisa madrugar, quando há Missa 21h, precisa se manter acordado”.
O sacristão é o primeiro a chegar ao templo pela manhã e o último a sair. “Verifica se não ficou ninguém. Faz uma última vistoria para assegurar-se de que deixou as coisas em ordem”.
3. A primeira e a última coisa que faz é rezar
O SIAME indicou que a primeira coisa que o sacristão faz ao chegar à igreja “é rezar, encomendar seu dia ao Senhor”. Antes de voltar para sua casa, “faz um breve oração para agradecer a Jesus por seu dia, e apaga a luz”.
4. É paciente e humilde
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A maior virtude do sacristão é a paciência e a “exerce constantemente para tratar com afabilidade todas as pessoas, que nem sempre são amáveis nem prudentes”.
Também tem a humildade para realizar tudo o que é preciso. “Adapta-se a varrer, a recolher e organizar os folhetos de Missa que as pessoas deixam, a apagar e tirar as velas gastas, a limpar os bancos e genuflexórios e até a tirar chicletes que alguns mal-educados deixaram colados na parte de baixo de seus bancos”.
5. Capacidade de adaptação
Um dos maiores desafios desta ocupação é “lidar com diferentes sacerdotes”.
Para um sacristão, é fundamental “ter a capacidade de adaptação, boa vontade, e colocar-se pronto para lembrar como cada um prefere que o ajude”.
Também “chega a ter tamanha ligação com seu pároco, que basta que este lhe faça um gesto rápido, um olhar, uma pequena inclinação de cabeça, e capta instantaneamente o que precisa e se apressar a trazer-lhe”.
6. Não é só trabalho
Por outro lado, os sacristãos disseram ao SIAME que o mais satisfatório desse ofício é “lidar com as pessoas. No geral, é muito respeitoso e enriquecedor. Conhece todos os tipos de pessoas, faz boas amizades, aprende”.
O serviço de sacristão é uma oportunidade de “crescimento espiritual. Que não beneficia apenas a mim mesmo, mas que me ajuda muito nas relação com minha família, amigos e conhecidos”.
Um dos sacristãos comenta que, “apesar dos meus defeitos, Deus me chamou para servi-lo. Sinto-me muito grato. E não considera que seja apenas um emprego. Se fosse assim, já teria renunciado”.
“Para mim, é um apostolado, um serviço a Deus e aos meus irmãos”, ressalta.
7. Desejo de aprender e melhorar
Os sacristãos também disseram ao SIAME que há uma necessidade de cursos de preparação e atualização para seu ofício.
Expressaram seu desejo de que “houvesse bom material que pudéssemos ler, estudar, por exemplo, um manual. E reuniões para nos conhecermos entre nós, nos tornarmos amigos”.