Santa Margarida da Escócia nasceu na Hungria por volta de 1046, quando sua família estava exilada pela invasão dinamarquesa da Inglaterra e, por isso, cresceu na corte do rei santo Estêvão.

Aos 11 anos, santo Eduardo “o confessor”, meio-irmão de seu pai, assumiu o trono inglês. A família pôde retornar ao país, mas, devido ao conflito entre ingleses e dinamarqueses e como seu pai faleceu por morte natural, então, tiveram que viver na Escócia.

Aos 24 anos, casou-se com o então rei da Escócia, Malcom III, com quem teve oito filhos. A rainha era sábia e com certa cultura, por isso, transformou a corte do esposo com o exemplo na caridade.

Todos os dias, a santa dava de comer aos pobres e a alguns deles lavava os pés. Preocupou-se com a educação de seu povo e, muitas vezes, esgotou o tesouro real para socorrer os necessitados.

Receba as principais de ACI Digital por WhatsApp e Telegram

Está cada vez mais difícil ver notícias católicas nas redes sociais. Inscreva-se hoje mesmo em nossos canais gratuitos:

Educou seus filhos com os valores cristãos e influenciou na Igreja na Escócia. Fez convocar um concílio nesse território que extirpou ritos pagãos que eram realizados em plena celebração Eucarística.

Santa Margarida teve uma intensa vida de oração, participava de várias Missas diárias e praticava a austeridade. Pedia que lhe dissessem seus defeitos para corrigi-los, dava esmolas, resgatava prisioneiros ingleses detidos na Escócia, cuidava dos viajantes e construía mosteiros, igrejas e albergues.

Em 1093, seu esposo Malcom III e seus filhos Eduardo e Edgardo foram à batalha para recuperar um castelo e o monarca e seu primogênito faleceram. Durante esse tempo, a santa ficou doente e, ao regresso de seu filho Edgardo, Margarida agradeceu a Deus pela paciência para suportar tantas desgraças juntas.

Ofereceu toda a sua dor a Deus e partiu para a Casa do Pai em 16 de novembro de 1093. Diz-se que, ao falecer, seu rosto recuperou a calma, a cor e a beleza que havia tido.