Catedrais e basílicas do mundo serão iluminadas de vermelho para chamar a atenção para o drama dos cristãos perseguidos em todo o mundo durante a RedWeek (Semana Vermelha) que começou na quarta-feira 17 de novembro e vai até 24 de novembro numa iniciativa da fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN).

Neste ano, a #RedWeek destacará como meninas e mulheres cristãs ou de outras minorias religiosas sofrem sequestros, casamentos forçados, conversões forçadas e violência sexual.

O escritório de Ajuda à Igreja que Sofre do Reino Unido produziu um relatório “Hear Her Cries – The kidnapping, forced conversion and sexual victimisation of Christian women and girls” (Escuta seus gritos: Sequestro, conversão forçada e violência sexual contra mulheres e meninas cristãs).

O relatório será apresentado no Parlamento do Reino Unido em Westminster na quarta-feira, 24 de novembro. Também nessa data, o prédio do gabinete de Assuntos Exteriores e do Commonwealth, do governo britânico, serão iluminados de vermelho.

 

O presidente executivo da ACN, Thomas Heine-Geldern, disse que a campanha "envia uma mensagem clara de solidariedade aos cristãos perseguidos em todo o mundo". Segundo ele, é “uma forma de dar voz aos nossos colaboradores no terreno, àqueles que sofrem tragicamente as consequências da perseguição”.

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“Para nós, o livre exercício da religião é um dos pilares da democracia liberal. Todas as formas de discriminação com base na filiação religiosa devem ser rejeitadas categoricamente”, destacou.

A #RedWeek deste ano começou na Áustria com um evento na catedral de Santo Estêvão em Viena, e depois seguirá para outros países. As catedrais de Montreal e Toronto, no Canadá, serão iluminadas em vermelho, assim como a basílica de Montmartre, em Paris, França, e edifícios proeminentes na Eslováquia e na Austrália. Na Bélgica, os participantes acenderão velas para os cristãos perseguidos.

Em diferentes partes do mundo, os cristãos se reunirão para rezar pelos irmãos e irmãs perseguidos e pelo direito à liberdade religiosa, também irão à igreja para recordar àqueles que não podem ir.

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