A Basílica da Natividade de Belém, que marca segundo a tradição o lugar onde Jesus nasceu, está com sua restauração quase terminada depois de oito anos de reforma para reparar danos causados pela água.

A basílica recebe peregrinos e turistas do mundo inteiro, mas estava danificada pelas águas da chuva que afetam a igreja no inverno.

Os trabalhos de restauração, que já estão na fase final, se concentraram em limpar e restaurar antigos mosaicos, afrescos e colunas e no conserto do telhado para aguentar a chuva.

A basílica construída no século IV abriga as igrejas católica e ortodoxas.

"A igreja não passava por uma reforma há mais de 500 anos e havia entrado para a lista da UNESCO de locais do patrimônio mundial em perigo em 2012, embora tenha sido tirada da lista em 2019”, segundo a agência France Presse.

O presidente do Comitê Presidencial Palestino para a Restauração da Basílica da Natividade, Ziad al-Bandak, disse que tinha muitos problemas contínuos por causa da “água da chuva que escorria pelas paredes da igreja” e que afetou a estrutura, mosaicos, afrescos e o chão.

“Houve muito trabalho devido a esses fatores climáticos”, disse ele.

Al-Bandak disse que o trabalho de reforma custou cerca de US$ 15 milhões e ainda precisa aproximadamente de US$ 1,69 milhões para completar a restauração da parede sul da basílica e os mosaicos.

Ele afirmou que as doações de grupos religiosos pagaram a maior parte do trabalho de reforma nos últimos oito anos.

A turista alemã e uma das poucas estrangeiras que visitaram a basílica na terça-feira, 16, Katarina Palmberger, disse que as reformas "estão muito bem feitas e os mosaicos, principalmente, ganharam vida. Os afrescos e as colunas estão realmente lindos agora".

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A basílica teve que fechar suas portas devido às medidas impostas para combater a pandemia da covid-19, que causou uma diminuição no turismo afetando grande parte das famílias locais.

O responsável pelos projetos da ONG Pro Terra Sancta em Belém, Vincenzo Bellomo, disse em 2020 que “pelo menos 80% das famílias vivem do turismo”.

Após um ano de pausa, Israel reabriu suas portas no início de novembro de 2020, no entanto, o fluxo de turistas ainda não atingiu o nível anterior à emergência sanitária causada pelo coronavírus.

Al-Bandak lembrou que no outono e no Natal a basílica costumava ficar cheia de pessoas que queriam fazer visitas guiadas, mas atualmente poucos turistas chegaram.

A restauração, sem dúvida, “ajudará na chegada de um maior número de turistas e peregrinos à Palestina”, acrescentou.

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