O Presidente do Pontifício Conselho para a Família, Cardeal Alfonso López Trujillo, afirmou à cadeia RCN Radio da Colômbia, que a proibição de distribuir a comunhão aos divorciados em nova união, não é algo que ele tenha inventado, senão que forma parte da doutrina da Igreja.

Na entrevista, o Cardeal López Trujillo, rechaçou a recente nota editorial do jornal El Tiempo no qual o chamam ce “espantafiéis” que proibe que os católicos divorciados possam comungar. Para o Cardeal, os adjetivos são “epítetos desrespeitosos” e o texto está “cheio de incoerências e de imprecisões”.

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Na nota, o jornal se pergunta sim “saberá este inquisidor do século XXI quão impossível resulta para milhões de católicos praticantes que fracassaram em seu matrimônio, renunciar ao direito que têm de refazer sua vida afetiva”, por isso o Cardeal explicou que a Igreja está preocupada com o alto número de divórcios, mas esta preocupação não implica que se “pode ir contra a doutrina”, pois  tudo quanto ele disse “é o que a Igreja ensina e está recolhido nos evangelhos de São Mateus e São Marcos”.

O Cardeal colombiano adicionou que o Senhor ensinou que para receber a comunhão se devia estar plenamente incorporado à Igreja Católica e encontrar-se em estado de graça, por isso “quem está consciente de ter cometido um pecado grave deve receber primeiro o sacramento da reconciliação e logo o da comunhão”.