Uma passeata de apoio a Lucrecia del Pozo, diretora de uma escola na Argentina que foi afastada do cargo por ser contra a ideologia de gênero na escola ocorreu hoje na Argentina.

A então diretora da Escuela Nacional Politécnica Nacional Nº 6 foi notificada sobre o seu afastamento da função em 3 de dezembro, depois de ter sido denunciada na Direção Geral de Cultura e Educação por suposta violação de direitos, em relação a um caso sobre “identidade de gênero e ausência de políticas de cuidados institucionais”.

A denúncia é sobre o caso de um aluno do 4º ano que teria sido vítima de bullying por parte de seus colegas de classe no início de 2020 e em agosto de 2021, quando as aulas presenciais foram retomadas depois da suspensão imposta por causa da pandemia de coronavírus.

A diretora recebeu a visita de duas inspetoras do Ministério da Cultura e Educação e de uma funcionária transexual da Secretaria de Gênero do Município de San Pedro que começaram a assediar a diretora “manifestando que uma mãe havia se queixado porque não permitiam ao seu filho ir ao colégio com as unhas pintadas já que se autopercebia como menina”, descreveu um texto a que ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, teve acesso. 

Durante a visita das inspetoras fizeram “interrogatórios” sobre as suas “propostas eleitorais e os slogans de campanha na qual propunha uma educação sem ideologia de gênero”, explicou o seu advogado Claudio Venchiarutti. Lucrecia era então pré-candidata de um partido pró-vida.

Segundo Lucrecia, a ordem de afastá-la do cargo de diretora foi motivada por questões “discriminatórias e de perseguição política” desde que se apresentou como pré-candidata a deputada nacional pelo Partido Celeste Provida nas eleições de 12 de setembro de 2021.

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Em sua candidatura, Lucrecia afirmou com firmeza que defende “uma educação de qualidade sem ideologia de gênero”, ideias “opostas às propostas do governo”.

Lucrecia del Pozo espera que seja retirada a suspensão de seu cargo enquanto continua a investigação da Direção Geral de Cultura e Educação, e que cesse “todo tipo de perseguição e assédio de índole político e linchamentos midiáticos”, disse.

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