No dia 26 de fevereiro, acontecerá na catedral da arquidiocese de Granada, Espanha, a beatificação de 16 mártires da perseguição religiosa durante os anos da Guerra Civil Espanhola (1936-1939).

O lema da beatificação é “Vossa Graça vale mais que a vida”. O grupo dos mártires é composto por 14 padres, um seminarista e um leigo. Um dos padres é Cayetano Giménez Martínez nascido em Alfornón Granada, Espanha, em 27 de novembro de 1866.

Segundo a arquidiocese de Granada, padre Giménez “era um padre devoto, austero e caridoso. Um bom, sábio, humilde e prudente ministro do Senhor, um idoso de aspecto pacífico e venerável. Um homem de paz".

“Seus paroquianos viam que o servo de Deus era um apaixonado pela Eucaristia, que passava grandes momentos de adoração diante do sacrário”, dizem.

Padre Giménez viveu a maior parte do tempo como padre em Loja, Granada, Espanha. Em 23 de julho de 1936, dia em que começou a Guerra Civil Espanhola, teve a chance de fugir de Loja num caminhão, mas decidiu ficar na sua paróquia, cuja igreja foi logo incendiada. Ele se escondeu na casa de um amigo médico onde, dias depois, foi descoberto e preso.

Ficou preso durante três dias até ser transferido para o cemitério de Loja, com outras seis pessoas, para ser fuzilado.

O servo de Deus pediu para morrer por último e o fez depois de dar a absolvição a cada um de seus companheiros. Padre Giménez morreu gritando: Viva Cristo Rei!

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Diante de sua integridade, os assassinos voltaram à cidade dizendo: “Olha o velho! Que coragem teve!”

Os seus restos mortais repousam no cemitério de Loja sem identificação. Ele tinha 69 anos.

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