SALVADOR, 21 de fev de 2022 às 15:45
No dia 20 de fevereiro de 1822, aos 60 anos, madre Joana Angélica se pôs à frente do Convento da Lapa, em Salvador (BA), para impedir que soldados portugueses invadissem o local. Ontem, exatamente 200 anos depois, uma missa foi celebrada na Igreja Nossa Senhora da Conceição da Lapa, na capital baiana, em memória dos dois séculos do martírio da religiosa.
O arcebispo primaz do Brasil, dom Sérgio da Rocha, celebrou a missa e falou sobre a importância da data em artigo publicado no portal da arquidiocese de Salvador. “Seu gesto corajoso merece ser considerado com maior atenção na narrativa histórica da Independência e na história da Igreja Católica na Bahia”, escreveu dom Sérgio.
“Mulher forte e corajosa, ela não teve medo de enfrentar os soldados portugueses que invadiram o Convento da Lapa e sofrer a morte aos golpes de baioneta”, continuou ele. “Seu martírio ocorre em defesa não somente de um edifício religioso, mas do que ele representava: as irmãs que lá viviam, a vida consagrada, a fé em Cristo por elas professada e a Igreja que deveria ser sempre respeitada.”
Confira também:
Receba as principais de ACI Digital por WhatsApp e Telegram
Está cada vez mais difícil ver notícias católicas nas redes sociais. Inscreva-se hoje mesmo em nossos canais gratuitos:
Morre freira que batizava bebês em segredo em meio à perseguição comunista https://t.co/awHbTRmT8c
— ACI Digital (@acidigital) January 13, 2022