O Arcebispo de Maceió, Dom José Carlos Melo, esclareceu que o “casamento simulado” pelo ex-presidente do Brasil, Fernando Collor de Mello, e sua terceira convivente, em um templo de Alagoas, não teve a cumplicidade de um ministro da Igreja.

O último fim de semana, o ex-mandatário –que está em trâmite de divórcio de sua segunda esposa– se apresentou em uma Missa com sua atual namorada em um templo católico de Alaogoas, ambos vestidos de noivos. Collor esperou de pé na nave principal, e a noiva ingressou com seu pai –sem marcha nupcial– escoltada por duas sobrinhas. Depois se tomaram fotografias, com as mãos agarradas, de frente e de costas ao altar.

O casal encenou este espetáculo durante a Missa presidida pelo Arcebispo Emérito de Alagoas, Dom Edvaldo Amaral, quem lhes advertiu que "benzer a união de gente divorciada e volta a casar é antisacramental".

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Este Prelado declarou ao jornal O Estado que "teologicamente falando não havia nada ali que indicasse um casamento. Não houve bênção e até citei ao Papa João Paulo II, quando lembra que os divorciados não têm direito ao sacramento, mas não vi como entraram na igreja porque estava na sacristia".

Por sua parte, Dom Melo precisou que "formalmente não foi um casamento, mas se seguirem insistindo que foi, terá que ter paciência. Ninguém pode controlar a língua de ninguém".