O Escritório de Comunicação Estrangeira da Conferência Episcopal Polonesa disse, validando uma recente declaração da Chancelaria de seu país, que a informação sobre os maus-tratos a alguns estrangeiros na fronteira polonesa-ucraniana é falsa.

Segundo um comunicado divulgado em 2 de março pela chancelaria do primeiro-ministro da Polônia, há "fotos e vídeos manipulados circulando nas redes sociais para desacreditar e manchar a imagem da Ucrânia e da Polônia".

“Os meios de comunicação se tornaram outro teatro de guerra, por isso pedimos a todos que não sucumbam a essa manipulação. A desinformação ataca não apenas a Ucrânia, mas também o mundo ocidental", acrescentou o comunicado.

O documento diz lamentar que "nos últimos dias tenham aparecido nas redes sociais relatos e vídeos alegando que o governo polonês tem uma atitude racista em relação aos estrangeiros de pele escura que querem entrar na Polônia".

O que está realmente acontecendo na fronteira, segundo o comunicado, é que a Polônia está ajudando todos os estrangeiros que fogem da guerra na Ucrânia, independentemente de seu país de origem.

Segundo o órgão da conferência episcopal, o governo polonês está impressionado com os voluntários que ajudam os refugiados. A Polônia recebeu o agradecimento de representantes de países como Angola, Tanzânia, Marrocos, Quênia e África do Sul, diz o comunicado.

“Os autores da declaração dizem que, desde 24 de fevereiro, dia em que começou a invasão da Ucrânia, a Polônia recebeu 474 mil refugiados e 100 mil nas últimas 24 horas. Juntamente com o lado ucraniano, a Polônia tenta facilitar o deslocamento”, disse a conferência episcopal polonesa.

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Além disso, apelou "à luta contra as fake news e a propaganda" face ao "grande perigo em que se encontra toda a Europa".

Por fim, exortou “a buscar as fontes oficiais de informação, publicadas nos sites da Chancelaria do Primeiro-Ministro, do Ministério do Interior e da Administração, da Guarda de Fronteiras e no Twitter”.

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