Campo Grande, 24 de mar de 2022 às 11:05
A Catedral de Nossa Senhora da Candelária, de Corumbá (MS), será reaberta amanhã, 25 de março, após seis anos fechada para obras de restauração. No mesmo dia, acontecerá a cerimônia de dedicação do templo.
Em 2016, a catedral foi interditada depois que grande parte da estrutura de gesso do teto caiu. A partir de então, foi iniciado um processo de restauração e requalificação do templo, por parte da prefeitura. A obra conta com aporte financeiro do governo federal, por meio do Iphan, e do governo do Estado, via Fundação de Cultura. As intervenções buscaram valorizar a estética original, incluindo pintura, piso e recuperação interna da torre.
A programação de reabertura da catedral contará com uma procissão com a imagem de Nossa Senhora da Candelária. Sairá às 17h30 da igreja Nossa Senhora da Caacupê com destino à catedral. Às 18h, acontecerá a cerimônia de dedicação da catedral. Haverá também programação social, com uma quermesse na Praça da República.
A dedicação de uma igreja é um antigo costume da Igreja Católica, no qual o templo e tudo o que há nele são consagrados a Deus. Segundo a Instrução Geral do Missal Romano, “todas as igrejas devem ser dedicadas ou ao menos benzidas. As igrejas catedrais e paroquiais, porém, sejam solenemente dedicadas”. A data de dedicação de uma catedral deve ser celebrada como solenidade pela própria catedral e como festas nas demais igrejas da diocese.
Segundo a prefeitura de Corumbá, a catedral de Nossa Senhora da Candelária é uma das igrejas mais antigos do Estado do Mato Grosso do Sul. Foi construída no século XIX por frei Mariano de Bagnaia. O templo foi erguido com elementos de arquitetura eclética em frente à Praça da República, onde aconteceu a retomada de Corumbá durante a Guerra do Paraguai (1864-1870). Em seu altar, destaca-se um brasão da coroa portuguesa. Guarda também uma imagem de Nossa Senhora da Candelária, padroeira da cidade.
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Desde 2017, a catedral é patrimônio histórico e cultural de Corumbá. Em 2021, foi tombada como patrimônio histórico material do Mato Grosso do Sul.
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— ACI Digital (@acidigital) February 11, 2022