MADRI, 18 de nov de 2005 às 18:36
O Arcebispo de Valência, Dom Agustín García-Gasco, defendeu a liberdade de ensino e afirmou que a educação dos jovens está por cima de toda consigna ideológica.
Em sua carta pastoral “Manter a iniciativa e a criatividade pela educação”, o Prelado destacou a multitudinária marcha do 12-N, com a qual se expressou que “a educação é muito importante para submetê-la a caprichos sectários de curto alcance”.“Todo o movimento cidadão está pedindo a gritos na rua que em lugar de brincar de sectarismo ideológico e pacto político com os radicais, se legisle para melhorar a qualidade de nossa educação”, denunciou.
Do mesmo modo, reafirmou o direito dos pais a escolher o tipo de educação que querem para seus filhos. Acrescentou que “atacar a liberdade de ensino, os centros de iniciativa social e a educação consertada é absurdo”.
No texto, Dom García-Gasco destacou a importância dos centros consertados, os quais são requeridos por “pessoas de toda condição social, política ou econômica”.
Nesse sentido, pediu valorar “a presença da iniciativa social no mundo educativo” que favorece a liberdade de escolher. “Só os tapa-olhos do dogmatismo marxista e do estatismo de todo tipo podem explicar tanto rechaço à liberdade social das pessoas”, advertiu.
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O Arcebispo recordou que “o ensino na Espanha apresenta graves problemas” e que só uma escola que eduque integralmente “reduzirá o fracasso escolar, deterá situações de violência” e fomentará o respeito às diferenças culturais que apresentam as diversas imigrações”.
Do mesmo modo, fazendo referência à viagem da Vice-presidenta María Teresa Fernández de
Finalmente, Dom. García-Gasco expressou que “os bispos estão do lado da responsabilidade dos pais” e reconhecem seu dever e direito a “contribuir de maneira principal a que a escola responda a melhor educação de seus filhos”.