Na audiência geral de hoje (27), o papa Francisco fez um novo apelo pela paz, durante as saudações aos peregrinos de língua portuguesa. Francisco pediu “que persevereis na oração incessante pela paz”.

Ele também exortou: "Calem-se as armas, a fim de que aqueles que detém o poder de parar a guerra, escutem o clamor da humanidade inteira por paz".

Em várias ocasiões, o papa fez apelos pelo fim da guerra. A última foi durante a oração do Ângelus em 24 de abril, quando felicitou pela Páscoa ortodoxa e pediu que esta celebração “traga a paz, ultrajada pela barbárie da guerra”.

No dia 24 de abril, fez dois meses desde o início da guerra na Ucrânia. Por isso, o papa Francisco lembrou as vítimas da guerra, que “ao invés de parar, se agravou”. “Nesses dias que são os mais santos e solenes para todos os cristãos, é triste que se sinta ainda mais o tilintar das armas, ao invés do som dos sinos que anunciam a ressurreição. E é triste que as armas estejam ocupando sempre mais o lugar da palavra”.

Por isso, renovou seu apelo para uma trégua pascal, que seria "um sinal mínimo e tangível de uma vontade de paz". Francisco disse que o ataque tem que parar "para que se possa ir ao encontro dos sofrimentos da população exausta. Detenha-se, obedecendo às palavras do Ressuscitado, que no dia de Páscoa repete aos seus discípulos: ‘A paz esteja convosco!’”.

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O papa pediu que aumentem as orações pela paz “e que tenham a coragem de dizer e manifestar que a paz é possível. Líderes políticos, por favor, ouçam a voz do povo, que quer a paz e não uma escalada do conflito".

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