Vaticano, 28 de abr de 2022 às 16:00
Em 6 de maio, 36 novos guardas suíços prestarão juramento de fidelidade ao papa Francisco e à Igreja Católica no Vaticano. Depois de acontecer de modo privado por dois anos consecutivos por causa das medidas contra a pandemia de covid-19, este ano, o juramento dos recrutas terá a participação do público.
A solenidade será às 17h (12h no horário de Brasília) no Pátio de São Dâmaso, no Vaticano, no dia em que se recorda a morte de 189 soldados suíços em defesa do papa Clemente VII durante o Saque de Roma em 1527.
Vale ressaltar que, graças à Guarda Suíça, o papa Clemente VII conseguiu sair do Vaticano pelo Passetto di Borgo para chegar ao Castel Sant'Angelo.
Em memória desse dia, os guardas juram defender o papa a ponto de dar a própria vida.
Este juramento é feito sobre a bandeira do Corpo da Guarda Suíça Pontifícia e na presença do representante do papa, dom Edgar Pena Parra.
“Juro servir com fidelidade, lealdade e honra o pontífice reinante e seus legítimos sucessores, dedicar-me a eles com todas as minhas forças, sacrificando se necessário minha vida em sua defesa. Assumo os mesmos deveres para o Colégio dos Cardeais durante a vacância da Sé Apostólica. Prometo também ao comandante e a outros superiores respeito, fidelidade e obediência. Assim eu juro, que Deus e nossos santos padroeiros me ajudem”, são as palavras que cada recruta diz ao jurar fidelidade ao papa.
O ato acontecerá após a celebração de uma missa no altar-mor da basílica de São Pedro, celebrada pelo cardeal Mauro Gambetti, arcipreste da basílica papal no Vaticano.
Receba as principais de ACI Digital por WhatsApp e Telegram
Está cada vez mais difícil ver notícias católicas nas redes sociais. Inscreva-se hoje mesmo em nossos canais gratuitos:
A Guarda Suíça é o corpo militar mais antigo do mundo, fundado pelo papa Júlio II em 1506. É responsável por proteger o sucessor de Pedro.
Atualmente, é dirigida pelo coronel Christoph Graf e seus guardas estão encarregados de vigiar os acessos ao território do Vaticano, desempenhar tarefas de manutenção da ordem e do protocolo durante as cerimônias papais e recepções de Estado. Eles também protegem o Colégio dos Cardeais durante a Sé Vacante, após a morte ou renúncia do papa.
Confira também:
Ecumenismo "não é algo opcional, mas uma atitude essencial" na Igreja, diz o papa https://t.co/To2eELqvLk
— ACI Digital (@acidigital) April 28, 2022